Lockheed T-33 Shooting Star (T-Bird)

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ESPECIFICAÇÕES
ANO
1948
PAIS DE ORIGEM
USA
TIPO
Treino
MODELO
T-33A
TRIPULAÇÃO
2
MOTOR
Allison J-33-A-5, 24.0kN
PESO MAXIMO (kg)
5900
PESO VAZIO (kg)
3810
ENVERGADURA  (m)
11.9
COMPRIMENTO (m)
11.5
ALTURA (m)
3.9
VELOCIDADE MÁXIMA  (km/h)
965
TECTO MÁXIMO  (m)
14700
RAIO DE ACÇÃO (km)
2150
AUTONOMIA (h)

ARMAMENTO

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GALERIA
Lockheed T-33, FAP

T-33 Força Aérea Coreana

T-33 A-N , Miramar,USA 2012

T-33 e T-38 da Força Aérea Portuguesa

T-33 Esq.Acrobática Thunderbirds, USA

T-33 da Força Aérea Francesa 1980

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HISTÓRIA
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P-80/F-80 Shooting Star da Lockheed tem seu próprio nicho especial na história USAF. A partir dele evoluiu uma aeronave de treino com a fuselagem mais alongada e com dois lugares, originalmente designado TF-80C. A primeira delas voou em 22 de março de 1948. Além do alongamento da fuselagem, os comandos foram duplicados e a canópia foi estendida para cobrir ambos os cockpits tendo o armamento sido eliminado.

Um total de 128 TF-80C foram construídas antes da designação ter sido alterada para T-33A em maio de 1949. Adotado como jacto de treino padrão da USAF, permaneceu em produção por mais dez anos. Um total de 649 aeronaves foram construídas para o serviço da Marinha dos EUA e do Marine Corps sob a designação TV-2, mais tarde T-33B. A produção total das duas versões foi de 5.691 aeronaves , dos quais 1058 foram fornecidos a países aliados no âmbito do Programa de Assistência Militar. Foram também construídos sob licença no Canadá (656 designados de Silver Star, e equipados com com motor Rolls-Royce Nene) e no Japão (210).

O T-33 permaneceria ao serviço da Força Aérea e da Marinha dos Estados Unidos até à década de 1980, tendo a ultima unidade sido retirada de serviço apenas em 1997. Muitos continuaram ainda ao serviço em inúmeras forças aéreas estrangeiras ou estão em mãos de utilizadores privados.

EM PORTUGAL
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No periodo de 1953 a 1979 Portugal aquiriu 35 aeronaves T-33, tendo a ultima sido abatida ao efectivo em 1991.

Em 1953 chegaram a Portugal os primeiros 15 aviões T-33A, provenientes dos Estados Unidos, praticamente novos, que foram colocados na Base Aérea N° 2 (BA2), Ota, integrados na Esquadra 20 (equipada com os F-84G Thunderjet) constituindo a Esquadrilha de Voo Sem Visibilidade.

T-33A da FAP na BA5 em Monte Real
Em 1955 é formada a Esquadra 22, equipada com os T-Bird cuja missão primária se centrava na adaptação dos pilotos de aviões convencionais aos aviões a jacto.Em 1956 a Esquadra 22 toma a designação de Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem (EICP), passando a ministrar cursos aos alunos-pilotos que terminavam a instrução básica em T-6 Texan.

Em 1958 dá-se nova alteração na designação, agora para Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem de Aviões de Caça (EICPAC).

Em Outubro de 1959 foram recebidos cinco Canadair T-33AN Silver Star, a versão canadiana dos Lockheed T-33, provenientes da Força Aérea Canadiana (CAF), que foram colocados na EICPAC.

T-33 e T-38 da FAP em formação
Em 1960 a são recebidos dois aviões Lockheed RT-33A, versão monolugar para reconhecimento fotográfico, com o lugar de trás preparado para a instalação do equipamento fotográfico e parcialmente ocupado com um depósito de combustível. Tinham o nariz menos afilado que a versão de treino, com a finalidade de comportar quatro câmaras fotográficas, três oblíquas e uma vertical.

Em 1968 chegaram mais dez T-33 T-Bird, provenientes das bases da USAF na Grã-Bretanha e Alemanha, que são colocados na EICPAC.

Em Novembro de 1974 a EICPAC é transferida para a BA5, Monte Real. Em 1977 recebe a nova designação de Esquadra 103. Foi então que oficializou a denominação de “Caracóis”, com emblema e lema apropriados: um sorridente caracol com capacete de piloto a servir de casca e o lema “Devagar se vai ao longe”.

Em Outubro de 1979 a FAP recebeu os seus últimos três aviões T-33A, anteriormente operados pela USAF e depois pela Força Aérea Belga.

T-33A com pintura comemorativa dos 38 anos de serviço
Em finais de Julho de 1980 a Esquadra 103 recebe doze Northrop T-38A Talon, que passam a operar em conjunto com os T-33A num sistema de duas esquadrilhas. Entretanto, a frota dos T-33A foi-se debatendo com os problemas dos muitos anos de serviço, para o que contribuía a escassez de sobressalentes, sendo iniciada a sua retirada de serviço de forma escalonada.

Em Janeiro de 1987 a Esquadra 103 é transferida para a Base Aérea N° 11 (BA11), Beja.

Dos 35 T-Bird que a FAP recebeu chegaram à BA11 apenas 15.

Em 1988 começou o processo de desativação total dos T-33A que ficaria concluído no dia 27 de Junho de 1991 em que foi realizado o último voo de instrução em T-33A. Em 22 de Outubro de 1991 é realizada a cerimónia da sua despedida oficial.

DESENHOS
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PERFIL
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FONTES

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