ESPECIFICAÇÕES | |
ANO | 1947 |
PAIS DE ORIGEM | USA |
TIPO | Caça-bombardeiro |
MODELO | F-84G |
TRIPULAÇÃO | 1 |
MOTOR | Allison J35-A-29 |
PESO MAXIMO (kg) | 10670 |
PESO VAZIO (kg) | 5033 |
ENVERGADURA (m) | 11.10 |
COMPRIMENTO (m) | 11.60 |
ALTURA (m) | 3.84 |
VELOCIDADE MÁXIMA (km/h) | 1020 |
TECTO MÁXIMO (m) | 12350 |
RAIO DE ACÇÃO (km) | 1600 |
AUTONOMIA (h) | |
ARMAMENTO | 6 metralhadoras calibre 12,7 mm Até 1 815 kg de bombas ou foguetes |
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GALERIA | ||
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HISTÓRIA |
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O F-84 Thunderjet foi um caça diurno, propulsionado por um único turbojato, produzido pela empresa norte-americana Republic Aviation Corporation. Projetado durante a fase final da Segunda Guerra Mundial, o Thunderjet, que constituiu, conjuntamente com o seu contemporâneo F-80 Shooting Star, a primeira geração de caças a jato de produção norte-americana, voou pela primeira vez em 1946, mas apenas em 1949, com o modelo F-84D, foi considerado totalmente operacional e atingiu a plena maturidade no seu desenho com o modelo F-84G em 1951.
Amplamente utilizado na Guerra da Coreia, mostrou logo suas debilidades no combate ar-ar, inerentes ao uso de uma asa em ângulo reto, a qual não conseguia ombrear em agilidade de manobra e nem aproveitar o impulso disponibilizado por motores mais recentes e com maior potência. Seu desempenho era principalmente comparado com o F-86 Sabre e o Russo MiG-15, que incorporavam asas em flecha. Foi assim relegado para a função de caça-bombardeiro primário, na qual realizou aproximadamente 86 mil missões e obteve um crédito de 60% de sucesso entre os alvos terrestres atacados.
O F-84G foi ainda a primeira aeronave de produção final a utilizar um sistema de reabastecimento de combustível em voo e o primeiro caça com capacidade de transportar e lançar uma bomba nuclear tática, no caso a Mark 7.
Na esperança de que esta aeronave pudesse ter um desempenho semelhante ao F-86 Sabre foi proposta pelo fabricante uma variante, com asas em flecha a 38,5 graus e equipada com o motor J35-A-25 com 23,58 kN de potência,. Inicialmente designada XF-96A, voou pela primeira vez a 3 de junho de 1950 e embora tivesse uma velocidade de ponta superior à das variantes com asa de ângulo reto, o ganho no desempenho foi considerado marginal. No entanto, entrou em produção em julho desse mesmo ano e foi designada definitivamente F-84F Thunderstreak, porque foi considerada uma atualização de baixo custo em relação ao Thunderjet, com o qual partilhava mais de 50% das peças e ferramentas utilizadas na sua produção. A versão de reconhecimento fotográfico, derivada do F84F, voou pela primeira vez em 1952 e recebeu a designação de RF-84F Thunderflash.
Com uma produção superior a sete mil exemplares, inicialmente destinados à USAF, veio a ser distribuído em largas quantidade pelos países membros da NATO, ao abrigo do programa de assistência militar (MAP), do qual Portugal também usufruiu, vindo a operar 125 aeronaves F-84G entre os anos de 1953 a 1974, as quais foram utilizadas na Guerra do Ultramar.
O F-84 Thunderjet foi um caça diurno, propulsionado por um único turbojato, produzido pela empresa norte-americana Republic Aviation Corporation. Projetado durante a fase final da Segunda Guerra Mundial, o Thunderjet, que constituiu, conjuntamente com o seu contemporâneo F-80 Shooting Star, a primeira geração de caças a jato de produção norte-americana, voou pela primeira vez em 1946, mas apenas em 1949, com o modelo F-84D, foi considerado totalmente operacional e atingiu a plena maturidade no seu desenho com o modelo F-84G em 1951.
Amplamente utilizado na Guerra da Coreia, mostrou logo suas debilidades no combate ar-ar, inerentes ao uso de uma asa em ângulo reto, a qual não conseguia ombrear em agilidade de manobra e nem aproveitar o impulso disponibilizado por motores mais recentes e com maior potência. Seu desempenho era principalmente comparado com o F-86 Sabre e o Russo MiG-15, que incorporavam asas em flecha. Foi assim relegado para a função de caça-bombardeiro primário, na qual realizou aproximadamente 86 mil missões e obteve um crédito de 60% de sucesso entre os alvos terrestres atacados.
O F-84G foi ainda a primeira aeronave de produção final a utilizar um sistema de reabastecimento de combustível em voo e o primeiro caça com capacidade de transportar e lançar uma bomba nuclear tática, no caso a Mark 7.
Na esperança de que esta aeronave pudesse ter um desempenho semelhante ao F-86 Sabre foi proposta pelo fabricante uma variante, com asas em flecha a 38,5 graus e equipada com o motor J35-A-25 com 23,58 kN de potência,. Inicialmente designada XF-96A, voou pela primeira vez a 3 de junho de 1950 e embora tivesse uma velocidade de ponta superior à das variantes com asa de ângulo reto, o ganho no desempenho foi considerado marginal. No entanto, entrou em produção em julho desse mesmo ano e foi designada definitivamente F-84F Thunderstreak, porque foi considerada uma atualização de baixo custo em relação ao Thunderjet, com o qual partilhava mais de 50% das peças e ferramentas utilizadas na sua produção. A versão de reconhecimento fotográfico, derivada do F84F, voou pela primeira vez em 1952 e recebeu a designação de RF-84F Thunderflash.
Com uma produção superior a sete mil exemplares, inicialmente destinados à USAF, veio a ser distribuído em largas quantidade pelos países membros da NATO, ao abrigo do programa de assistência militar (MAP), do qual Portugal também usufruiu, vindo a operar 125 aeronaves F-84G entre os anos de 1953 a 1974, as quais foram utilizadas na Guerra do Ultramar.
EM PORTUGAL |
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O F-84 Thunderjet entrou ao serviço da Força Aérea Portuguesa em janeiro de 1953, quando foram entregues as primeiras 25 unidades em estado novo, provenientes da própria fábrica. Foram integradas na recém-formada Esquadra 20 e colocados na antiga Base Aérea Nº 2 na Ota, formando a primeira unidade operacional de aviões de combate a jato em Portugal. No ano seguinte, com a chegada de outras unidades provenientes dos excedentes de países aliados, foi criada a Esquadra 21, ficando ambas enquadradas no Grupo Operacional 201, do qual fazia parte uma terceira esquadra, esta composta unicamente por aviões de treino avançado Lockheed T-33A.
A partir de 1958, os F-84 começaram a ser substituídos na função de defesa aérea pelos F-86 Sabre, passando os Thunderjets a serem utilizados sobretudo na função de ataque ao solo e apoio aéreo próximo. Com o início das ações armadas em Angola, foi enviado para Luanda um destacamento de F-84G em 25 de julho de 1961, constituindo a Esquadra 93, a operar na Base Aérea Nº 9 e comandada pelo então major Costa Gomes.
No total, a FAP dispôs de 125 aeronaves, sendo os últimos abatidos ao efetivo no ano de 1974.
O F-84 Thunderjet entrou ao serviço da Força Aérea Portuguesa em janeiro de 1953, quando foram entregues as primeiras 25 unidades em estado novo, provenientes da própria fábrica. Foram integradas na recém-formada Esquadra 20 e colocados na antiga Base Aérea Nº 2 na Ota, formando a primeira unidade operacional de aviões de combate a jato em Portugal. No ano seguinte, com a chegada de outras unidades provenientes dos excedentes de países aliados, foi criada a Esquadra 21, ficando ambas enquadradas no Grupo Operacional 201, do qual fazia parte uma terceira esquadra, esta composta unicamente por aviões de treino avançado Lockheed T-33A.
A partir de 1958, os F-84 começaram a ser substituídos na função de defesa aérea pelos F-86 Sabre, passando os Thunderjets a serem utilizados sobretudo na função de ataque ao solo e apoio aéreo próximo. Com o início das ações armadas em Angola, foi enviado para Luanda um destacamento de F-84G em 25 de julho de 1961, constituindo a Esquadra 93, a operar na Base Aérea Nº 9 e comandada pelo então major Costa Gomes.
No total, a FAP dispôs de 125 aeronaves, sendo os últimos abatidos ao efetivo no ano de 1974.
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