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ESPECIFICAÇÕES | |
ANO | 1943 |
PAIS DE ORIGEM | Reino Unido |
TIPO | Caça |
MODELO | Mk V |
TRIPULAÇÃO | 1 |
MOTOR | Napier Sabre IIA |
PESO MAXIMO (kg) | 6142 |
PESO VAZIO (kg) | 4082 |
ENVERGADURA (m) | 12.50 |
COMPRIMENTO (m) | 10.26 |
ALTURA (m) | 4.9 |
VELOCIDADE MÁXIMA (km/h) | 686 |
TECTO MÁXIMO (m) | 11125 |
RAIO DE ACÇÃO (km) | 1191 |
ALCANCE (km) | |
ARMAMENTO | 4 canhões Hispano Mk V de 20mm nas asas, 2 bombas de 454 kg, ou 4 bombas de 227 kg, em suportes nas asas |
GALERIA | ||
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HISTÓRIA |
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Enquanto a Hawker e a RAF lutavam para transformar o Typhoon numa aeronave útil, Sydney Camm e sua equipe começaram a repensar o seu design. A asa grossa e robusta do Typhoon,foi parcialmente responsável por alguns dos problemas de desempenho da aeronave, e em março 1940 alguns engenheiros tinham começado a investigar a nova “asa de fluxo laminar" ( tipo de asa de seção fina projetada de modo que os efeitos da turbulência sejam minimizados), que os americanos tinham implementado no P -51 Mustang, e a possibilidade de a adaptar ao Typhoon.
A nova asa foi inicialmente mais longa que a do Typhoon, mas, as pontas acabaram por ser cortadas tendo-se tornado mais curta. Como a sua secção era menor, tornou apertado o ajuste dos quatro canhões Hispano de 20mm, que foram movidos mais para trás na asa que acabou por adotar uma forma elíptica para os acomodar. Mais tarde, sobre o formato da asa, Sydney Camm, diria com um senso de humor afiado, que "A RAF não compraria qualquer coisa que não se parecesse com um Spitfire."
O protótipo do Typhoon II que viria a designar-se por Tempest voo pela primeira vez em 02 de setembro de 1942 com sucesso e, como resultado, cerca de 400 aeronaves foram encomendadas. No entanto, devido a atrasos no motor Napier Sabre IV que o equipava, a encomenda foi inevitavelmente cancelada. A encomenda foi transferida para o Tempest F.Mk II, equipado com o motor Bristol Centaurus. Mais uma vez, atrasos na produção do motor levaram à transferência da encomenda para os modelos Tempest Mk.III e Tempest Mk IV adaptados aos motores Rolls-Royce Griffon, que acabariam no entanto por ser também cancelados. Em consequência o primeiro modelo de produção real acabou por ser o Mk V equipado com o motor Napier Sabre série II.
De entre todas as versões do Tempest, somente três delas entrariam em produção, o Tempest Mk II, Tempest Mk.V e o Tempest Mk VI. O modelo Mk II seria alimentado pelo motor de Bristol Centaurus com 2.520 cavalos de potência, o Mk V seria alimentado pelo motor Napier Sabre II de 2180 cavalos de potência e Mk VI seria equipado com o Napier Sabre V de 2.340 cavalos de potência. Destes três modelos, apenas o Tempest V, entraria em combate antes do final da guerra em meados de 1945, sendo na época, o caça mais rápido do mundo.
Os primeiros 100 Tempest V que foram entregues tinham o cano longo do canhão Hispano Mk II, tais aeronaves foram referidos como "Tempest V Series 1". A produção posterior, um total de 800 aeronaves, conhecido simplesmente como "Tempest V", usou o canhão Hispano Mk V de cano curto, eliminando os canos salientes que tinham sido uma marca do Typhoon.
O Tempest V estava nas mãos de esquadrões operacionais a partir de abril de 1944, mas foi a partir de junho de 1944, que mostraram o seu verdadeiro valor quando as primeiras bombas voadoras a jacto V-1 alemãs foram lançadas contra Londres. O excelente desempenho a baixa altitude do Tempest tornou-o um excelente caçador de bombas voadoras, e tendo obtido o maior numero de abates de bombas voadoras pela RAF (638 do total de 1771 abatidas no verão de 1944).
O Tempest foi usado também no apoio dos exércitos ocidentais que avançavam por toda a Europa, abatendo os aviões da Luftwaffe, sempre que eram encontrados, tendo-se tornado um adversário a altura dos novos aviões a jacto alemães nomeadamente o Messerschmitt Me-262. Foram construídos no total 801 Tempest V até final da guerra.
O Tempest Mk II, que seria alimentado pelo motor Bristol Centaurus perdeu o radiador de queixo, que era uma característica marcante de todos os outro modelos. A maioria dos aviões produção foram construídos adaptados ao ambiente tropical, com um filtro de ar de admissão e instalado na fuselagem dianteira superior.
Os Tempest Mk.II produzidos durante a guerra eram destinados para o combate contra o Japão , e teria feito parte de uma força de bombardeiros de longo alcance com base em Okinawa. A Guerra do Pacífico terminou antes que entrassem em combate. No total foram construídos 452 Tempest Mk.II. Parte destas aeronaves passariam da RAF para as forças aéreas Indiana e Paquistanesa durante o ano de 1947.
A versão final do Tempest, já no pós guerra, foi o Mk VI, dos quais foram produzidas apenas 142 aeronaves. Foram os últimos Tempest construídos e também os últimos caças com motor de pistão em serviço na RAF, abatidos ao efetivo em 1953.
Enquanto a Hawker e a RAF lutavam para transformar o Typhoon numa aeronave útil, Sydney Camm e sua equipe começaram a repensar o seu design. A asa grossa e robusta do Typhoon,foi parcialmente responsável por alguns dos problemas de desempenho da aeronave, e em março 1940 alguns engenheiros tinham começado a investigar a nova “asa de fluxo laminar" ( tipo de asa de seção fina projetada de modo que os efeitos da turbulência sejam minimizados), que os americanos tinham implementado no P -51 Mustang, e a possibilidade de a adaptar ao Typhoon.
A nova asa foi inicialmente mais longa que a do Typhoon, mas, as pontas acabaram por ser cortadas tendo-se tornado mais curta. Como a sua secção era menor, tornou apertado o ajuste dos quatro canhões Hispano de 20mm, que foram movidos mais para trás na asa que acabou por adotar uma forma elíptica para os acomodar. Mais tarde, sobre o formato da asa, Sydney Camm, diria com um senso de humor afiado, que "A RAF não compraria qualquer coisa que não se parecesse com um Spitfire."
O protótipo do Typhoon II que viria a designar-se por Tempest voo pela primeira vez em 02 de setembro de 1942 com sucesso e, como resultado, cerca de 400 aeronaves foram encomendadas. No entanto, devido a atrasos no motor Napier Sabre IV que o equipava, a encomenda foi inevitavelmente cancelada. A encomenda foi transferida para o Tempest F.Mk II, equipado com o motor Bristol Centaurus. Mais uma vez, atrasos na produção do motor levaram à transferência da encomenda para os modelos Tempest Mk.III e Tempest Mk IV adaptados aos motores Rolls-Royce Griffon, que acabariam no entanto por ser também cancelados. Em consequência o primeiro modelo de produção real acabou por ser o Mk V equipado com o motor Napier Sabre série II.
De entre todas as versões do Tempest, somente três delas entrariam em produção, o Tempest Mk II, Tempest Mk.V e o Tempest Mk VI. O modelo Mk II seria alimentado pelo motor de Bristol Centaurus com 2.520 cavalos de potência, o Mk V seria alimentado pelo motor Napier Sabre II de 2180 cavalos de potência e Mk VI seria equipado com o Napier Sabre V de 2.340 cavalos de potência. Destes três modelos, apenas o Tempest V, entraria em combate antes do final da guerra em meados de 1945, sendo na época, o caça mais rápido do mundo.
Os primeiros 100 Tempest V que foram entregues tinham o cano longo do canhão Hispano Mk II, tais aeronaves foram referidos como "Tempest V Series 1". A produção posterior, um total de 800 aeronaves, conhecido simplesmente como "Tempest V", usou o canhão Hispano Mk V de cano curto, eliminando os canos salientes que tinham sido uma marca do Typhoon.
O Tempest V estava nas mãos de esquadrões operacionais a partir de abril de 1944, mas foi a partir de junho de 1944, que mostraram o seu verdadeiro valor quando as primeiras bombas voadoras a jacto V-1 alemãs foram lançadas contra Londres. O excelente desempenho a baixa altitude do Tempest tornou-o um excelente caçador de bombas voadoras, e tendo obtido o maior numero de abates de bombas voadoras pela RAF (638 do total de 1771 abatidas no verão de 1944).
O Tempest foi usado também no apoio dos exércitos ocidentais que avançavam por toda a Europa, abatendo os aviões da Luftwaffe, sempre que eram encontrados, tendo-se tornado um adversário a altura dos novos aviões a jacto alemães nomeadamente o Messerschmitt Me-262. Foram construídos no total 801 Tempest V até final da guerra.
O Tempest Mk II, que seria alimentado pelo motor Bristol Centaurus perdeu o radiador de queixo, que era uma característica marcante de todos os outro modelos. A maioria dos aviões produção foram construídos adaptados ao ambiente tropical, com um filtro de ar de admissão e instalado na fuselagem dianteira superior.
Os Tempest Mk.II produzidos durante a guerra eram destinados para o combate contra o Japão , e teria feito parte de uma força de bombardeiros de longo alcance com base em Okinawa. A Guerra do Pacífico terminou antes que entrassem em combate. No total foram construídos 452 Tempest Mk.II. Parte destas aeronaves passariam da RAF para as forças aéreas Indiana e Paquistanesa durante o ano de 1947.
A versão final do Tempest, já no pós guerra, foi o Mk VI, dos quais foram produzidas apenas 142 aeronaves. Foram os últimos Tempest construídos e também os últimos caças com motor de pistão em serviço na RAF, abatidos ao efetivo em 1953.
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