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ESPECIFICAÇÕES | |
ANO | 1947 |
PAIS DE ORIGEM | Reino Unido |
TIPO | Caça bombardeiro naval |
MODELO | FB11 |
TRIPULAÇÃO | 1 |
MOTOR | motor radial de 18 cilindros em linha Bristol Centaurus |
PESO MAXIMO (kg) | 6645 |
PESO VAZIO (kg) | 4191 |
ENVERGADURA (m) | 11.69 |
COMPRIMENTO (m) | 10.56 |
ALTURA (m) | 4.84 |
VELOCIDADE MÁXIMA (km/h) | 740 |
TECTO MÁXIMO (m) | 10810 |
RAIO DE ACÇÃO (km) | 1126 - 1674 (com combustível adicional) |
ALCANCE (km) | |
ARMAMENTO | 4 canhões de 20 mm Hispano Mk V, 12 × 3 Foguetes de 76,2 mm ou até 907 kg de bombas |
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GALERIA | ||||||||
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HISTÓRIA |
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O Sea Fury foi o último caça a hélice da Hawker e o sucessor evolucionário dos bem-sucedidos caças-bombardeiros Hawker Typhoon e Tempest e da Segunda Guerra Mundial, antes do surgimento do jato. O processo de design do Fury foi iniciado em setembro de 1942 por Sydney Camm , um dos projetistas de aeronaves mais importante da Hawker, para atender as necessidades da RAF em tempo de guerra.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, a RAF cancelou as encomendas não apenas devido ao final da guerra mas também porque o interesse da RAF se tinha voltado para os recentes caças a jacto.
Contudo o avião acabou por suscitar o interesse da Royal Navy, que solicitou a adaptação do Fury às necessidades particulares da aviação naval uma vez que os engenheiros ingleses ainda não conseguiam projetar aviões a jato com capacidade para aterrar no curto convés de um porta-aviões. O resultado dessa adaptação foi o Sea Fury que entrou ao serviço operacional em 1947.
O Sea Fury assemelha-se ao design do seu precedente Hawker Tempest, mas era uma aeronave consideravelmente mais leve. Tanto as asas como a fuselagem derivam das do Hawker Tempest, mas foram significativamente modificadas e redesenhadas. Os Sea Fury, após varias experiencias com outros motores, foram equipados com o poderoso motor Bristol Centaurus, e armados com quatro canhões Hispano Mk V .
O primeiro modelo de produção, foi o Sea Fury F Mk X , que voou em setembro de 1946, tendo a conclusão dos testes de vôo ocorrido a bordo do porta-aviões HMS Victorious . Um total de 50 Sea Fury Mk X foram entregues a Royal Navy.
A Hawker Aircraft continuou a desenvolver e refinar o Sea Fury Mk X, de onde resultou a versão significativamente mais capaz, o Sea Fury Mk 11 , também conhecido como o Sea Fury FB 11, a versão caça bombardeiro . Este modelo atualizado trazia uma série de melhorias, a mais notável é o mecanismo de asa dobrável hidraulicamente que diminuiu consideravelmente as operações de convés de voo e à adoção de uma série de novas armas para a realização de combate ar-terra. A Marinha Real, acabaria por adquirir um total de 615 Sea Furys, sendo a esmagadora maioria deles sendo da norma Mk 11.
O Almirantado acabou também por adquirir uma versão de treino com dois lugares designado por o Sea Fury T 20.
A Hawker Aircraft estava interessada em exportar o Sea Fury, pelo que promoveu o avião junto de potenciais compradores estrangeiros. A aeronave acabou por ser adquirida por vários outros países da Commonwealth entre outros, Austrália, Holanda, Canadá, Birmânia, Cuba, Egito, Alemanha Ocidental, Iraque, e Paquistão, tanto para operar em porta-aviões como para operar a partir de bases terrestres.
Após a eclosão da Guerra da Coreia em 25 de junho de 1950, os Sea Furys foram enviados para a região como a contribuição da Grã-Bretanha, para a força-tarefa multinacional da ONU para ajudar a Coreia do Sul na sequência da invasão da Coreia do Norte.Os Sea Fury operaram a partir dos porta-aviões Marinha Real HMS Glory , HMS Theseus , HMS Ocean, e do porta aviões australiano HMAS Sydney , tendo sido usados durante todo o conflito principalmente em operações de ataque ao solo e de apoio próximo mas também em operações de interdição do espaço aéreo.
Em 1952, com a entrada no conflito de caças a jacto MIG-15 pilotados por chineses o Sea Fury reclama o abate de pelo menos uma dessas aeronaves em confronto direto.
O Sea Fury permaneceu ao serviço da Royal Navy até 1953, ano em que começou a ser substituído pelo jacto naval Hawker Sea Hawk.
Após a retirada do serviço militar, um grande número de Sea Furys foi vendido a particulares, que o usam (ainda nos dias de hoje) como um avião de corridas e demonstração.
Os números finais de produção param todas as marcas alcançadas em torno de 860 aeronaves.
O Sea Fury foi o último caça a hélice da Hawker e o sucessor evolucionário dos bem-sucedidos caças-bombardeiros Hawker Typhoon e Tempest e da Segunda Guerra Mundial, antes do surgimento do jato. O processo de design do Fury foi iniciado em setembro de 1942 por Sydney Camm , um dos projetistas de aeronaves mais importante da Hawker, para atender as necessidades da RAF em tempo de guerra.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, a RAF cancelou as encomendas não apenas devido ao final da guerra mas também porque o interesse da RAF se tinha voltado para os recentes caças a jacto.
Contudo o avião acabou por suscitar o interesse da Royal Navy, que solicitou a adaptação do Fury às necessidades particulares da aviação naval uma vez que os engenheiros ingleses ainda não conseguiam projetar aviões a jato com capacidade para aterrar no curto convés de um porta-aviões. O resultado dessa adaptação foi o Sea Fury que entrou ao serviço operacional em 1947.
O Sea Fury assemelha-se ao design do seu precedente Hawker Tempest, mas era uma aeronave consideravelmente mais leve. Tanto as asas como a fuselagem derivam das do Hawker Tempest, mas foram significativamente modificadas e redesenhadas. Os Sea Fury, após varias experiencias com outros motores, foram equipados com o poderoso motor Bristol Centaurus, e armados com quatro canhões Hispano Mk V .
O primeiro modelo de produção, foi o Sea Fury F Mk X , que voou em setembro de 1946, tendo a conclusão dos testes de vôo ocorrido a bordo do porta-aviões HMS Victorious . Um total de 50 Sea Fury Mk X foram entregues a Royal Navy.
A Hawker Aircraft continuou a desenvolver e refinar o Sea Fury Mk X, de onde resultou a versão significativamente mais capaz, o Sea Fury Mk 11 , também conhecido como o Sea Fury FB 11, a versão caça bombardeiro . Este modelo atualizado trazia uma série de melhorias, a mais notável é o mecanismo de asa dobrável hidraulicamente que diminuiu consideravelmente as operações de convés de voo e à adoção de uma série de novas armas para a realização de combate ar-terra. A Marinha Real, acabaria por adquirir um total de 615 Sea Furys, sendo a esmagadora maioria deles sendo da norma Mk 11.
O Almirantado acabou também por adquirir uma versão de treino com dois lugares designado por o Sea Fury T 20.
A Hawker Aircraft estava interessada em exportar o Sea Fury, pelo que promoveu o avião junto de potenciais compradores estrangeiros. A aeronave acabou por ser adquirida por vários outros países da Commonwealth entre outros, Austrália, Holanda, Canadá, Birmânia, Cuba, Egito, Alemanha Ocidental, Iraque, e Paquistão, tanto para operar em porta-aviões como para operar a partir de bases terrestres.
Após a eclosão da Guerra da Coreia em 25 de junho de 1950, os Sea Furys foram enviados para a região como a contribuição da Grã-Bretanha, para a força-tarefa multinacional da ONU para ajudar a Coreia do Sul na sequência da invasão da Coreia do Norte.Os Sea Fury operaram a partir dos porta-aviões Marinha Real HMS Glory , HMS Theseus , HMS Ocean, e do porta aviões australiano HMAS Sydney , tendo sido usados durante todo o conflito principalmente em operações de ataque ao solo e de apoio próximo mas também em operações de interdição do espaço aéreo.
Em 1952, com a entrada no conflito de caças a jacto MIG-15 pilotados por chineses o Sea Fury reclama o abate de pelo menos uma dessas aeronaves em confronto direto.
O Sea Fury permaneceu ao serviço da Royal Navy até 1953, ano em que começou a ser substituído pelo jacto naval Hawker Sea Hawk.
Após a retirada do serviço militar, um grande número de Sea Furys foi vendido a particulares, que o usam (ainda nos dias de hoje) como um avião de corridas e demonstração.
Os números finais de produção param todas as marcas alcançadas em torno de 860 aeronaves.
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O Hawker Sea Fury
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