ESPECIFICAÇÕES | |
ANO | 1966 |
PAIS DE ORIGEM | USA |
TIPO | Caça bombardeiro |
MODELO | A7-P |
TRIPULAÇÃO | 1 |
MOTOR | Motor Allison TF-30P |
PESO MAXIMO (kg) | 19050 |
PESO VAZIO (kg) | 8668 |
ENVERGADURA (m) | 11.08 |
COMPRIMENTO (m) | 14.04 |
ALTURA (m) | 4.9 |
VELOCIDADE MÁXIMA (km/h) | 1112 |
TECTO MÁXIMO (m) | |
RAIO DE ACÇÃO (km) | 1200 |
AUTONOMIA (h) | |
ARMAMENTO | 2 canhões de 20mm Colt Mk,12 6805 Kg de armas em oito suportes sob as asas para foguetes, misseis e/ou bombas: - AIM-9A /B Sidewinder (ar-ar) - AIM-9L Sidwinder (ar-ar) - N/D Mk.81 - 250 lb (GP) (Ataque ao solo) - N/D Mk.82 - 500 lb (GP) (Ataque ao solo) |
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GALERIA | ||
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HISTÓRIA |
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O A-7 Corsair II é um avião mono reactor, com trem de triciclo retráctil, asa alta, destinado a missões de ataque a alvos de superfície a partir porta-aviões, fabricado pela Ling-Temco-Vought (posteriormente absolvida pela Northrop-Grumman). O modelo baseia-se no F-8 Crusader. Desde 1965 até a produção terminar em 1984 foram fabricados 1,569 aparelhos.
O construtor deste avião foi o vencedor de um concurso para a produção deste tipo de aeronave para servir a Marinha dos Estados Unidos da América (USN), em 1964.
Os primeiros aviões foram recebidos em Outubro de 1966, os A-7A aos quais se seguiram a versão A-7B mais potente e com capacidade de operar de dia ou de noite. A USN adquiriu 193 aparelhos A-7A e 196 aparelhos A-7B.
A versão A-7C era para ter sido uma versão bi-lugar para treino, mas foi preterida a favor da versão Douglas A-4 Skyhawk.
Nesse mesmo ano, a Força Aérea dos Estados Unidos da América (USAF) adoptou uma nova versão, o A-7D, para substituir o Douglas A-1 Skyraider na função de apoio aéreo próximo. A USAF exigiu a instalação de um reactor mais potente que o P&W TF30 que equipava as versões da USN, tendo a escolha recaído sobre o reactor Allison TF41 (uma versão do Rolls-Royce Spey fabricada sob licença). Foram introduzidos novos aviónicos, o sistema de reabastecimento em voo probe-and-drogue da marinha foi substituído pelo sistema flying boom da força aérea e o armamento interno passou a ser o canhão do tipo gatling M61 Vulcan. Foram fabricados 459 aparelhos desta versão.
A USN ficou tão impressionada pelas melhorias no desempenho proporcionado pelo TF41 que acabou por encomendar a versão A-7E, baseado no A-7D. A produção desta versão totalizou 535 aparelhos. Devido a atrasos na produção do TF41, foi produzido um pequeno lote de 67 aeronaves equipadas com reactores P&W TF30-P-408, que passaram a ser a versão A-7C.
O TA-7 era a versão bilugar, usada para treino de conversão dos pilotos destinados a voar as versões monolugares.
A versão YA-7F, inicialmente designada de A-7D Plus, era uma resposta a um requerimento da USAF para um avião de apoio a solo próximo de elevado desempenho, dado existir a preocupação de que a falta de velocidade do Fairchild A-10 Thunderbolt II o deixasse demasiado vulnerável no campo de batalha moderno. O YA-7F tinha uma fuselagem alongada, uma cauda maior, uma asa reforçada e estava equipado com um reactor P&W F100-PW-220, sendo capaz de voar a velocidades supersónicas. Foram modificados dois A-7D para servirem de protótipos, mas o projecto acabou por ser cancelado.
Foi com o esquadrão VA-147 que o Vought A-7 Corsair II teve o seu primeiro envolvimento em combate na Guerra do Vietnam. O Vought A-7 Corsair II participou naquele conflito tanto com a US Navy quanto com a USAF. A US Navy utilizou seus A-7 de forma mais incisiva realizando cerca de 90.230 missões. Ao todo a US Navy utilizou 395 A-7 distribuídos entre 27 esquadrões, as baixas totalizaram 54 unidades.
A USAF utilizou na Guerra do Vietnam 72 Vought A-7D Corsair II que serviram no 354º Tactical Fighter Wing sediados na Base Aérea de Korat, na Tailândia. As missões chegaram ao número de 12.928 realizadas no Vietname, Camboja e Laos. A USAF perdeu 26 unidades do Vought A-7D Corsair II em combate na Guerra do Vietname.
Em 1983 o Vought A-7E Corsair II participou das ações realizadas em Granada e também nos ataques contra a Líbia em 1986. A Guerra do Golfo em 1991 foi a última participação em um grande conflito do Vought A-7 Corsair II, após o regresso das ações da Guerra do Golfo o A-7 começou a ser substituído pelo F/A-18 Hornet. A USAF também retirou seus A-7D de serviço em 1991, porém a Air National Guard manteve seus A-7 até 1993.
Apesar da sua aparência pouco elegante, esse avião de ataque entrou para a galeria dos aviões mais importantes da aviação militar, graças ao seu impressionante raio de ação e precisão nos ataques, deixando muitas saudades entre os seus apreciadores.
Além dos EUA e da FAP (Força Aérea Portuguesa), o A-7 também foi empregue pela Força Aérea Grega e a Marinha Real Tailandesa. A Grécia adquiriu 60 A-7H e 5 TA-7H, a partir de 1975. Estes aparelhos eram baseados no A-7D, mas sem capacidade de reabastecimento em voo. Nos anos noventa a frota foi reforçada com 36 aparelhos A-7E e TA-7C que tinham pertencido à USN. A Tailândia em 1995 adquiriu 16 A-7E e 4 TA-7C em segunda mão da USN.
O A-7 Corsair II é um avião mono reactor, com trem de triciclo retráctil, asa alta, destinado a missões de ataque a alvos de superfície a partir porta-aviões, fabricado pela Ling-Temco-Vought (posteriormente absolvida pela Northrop-Grumman). O modelo baseia-se no F-8 Crusader. Desde 1965 até a produção terminar em 1984 foram fabricados 1,569 aparelhos.
O construtor deste avião foi o vencedor de um concurso para a produção deste tipo de aeronave para servir a Marinha dos Estados Unidos da América (USN), em 1964.
Os primeiros aviões foram recebidos em Outubro de 1966, os A-7A aos quais se seguiram a versão A-7B mais potente e com capacidade de operar de dia ou de noite. A USN adquiriu 193 aparelhos A-7A e 196 aparelhos A-7B.
A versão A-7C era para ter sido uma versão bi-lugar para treino, mas foi preterida a favor da versão Douglas A-4 Skyhawk.
A-7D Corsair II do "76th Tactical Fighter Squadron" armado com misseis AGM-65 Maverick e tanques de combustivel extra. |
A USN ficou tão impressionada pelas melhorias no desempenho proporcionado pelo TF41 que acabou por encomendar a versão A-7E, baseado no A-7D. A produção desta versão totalizou 535 aparelhos. Devido a atrasos na produção do TF41, foi produzido um pequeno lote de 67 aeronaves equipadas com reactores P&W TF30-P-408, que passaram a ser a versão A-7C.
O TA-7 era a versão bilugar, usada para treino de conversão dos pilotos destinados a voar as versões monolugares.
A versão YA-7F, inicialmente designada de A-7D Plus, era uma resposta a um requerimento da USAF para um avião de apoio a solo próximo de elevado desempenho, dado existir a preocupação de que a falta de velocidade do Fairchild A-10 Thunderbolt II o deixasse demasiado vulnerável no campo de batalha moderno. O YA-7F tinha uma fuselagem alongada, uma cauda maior, uma asa reforçada e estava equipado com um reactor P&W F100-PW-220, sendo capaz de voar a velocidades supersónicas. Foram modificados dois A-7D para servirem de protótipos, mas o projecto acabou por ser cancelado.
Foi com o esquadrão VA-147 que o Vought A-7 Corsair II teve o seu primeiro envolvimento em combate na Guerra do Vietnam. O Vought A-7 Corsair II participou naquele conflito tanto com a US Navy quanto com a USAF. A US Navy utilizou seus A-7 de forma mais incisiva realizando cerca de 90.230 missões. Ao todo a US Navy utilizou 395 A-7 distribuídos entre 27 esquadrões, as baixas totalizaram 54 unidades.
A-7E da US Navy |
Em 1983 o Vought A-7E Corsair II participou das ações realizadas em Granada e também nos ataques contra a Líbia em 1986. A Guerra do Golfo em 1991 foi a última participação em um grande conflito do Vought A-7 Corsair II, após o regresso das ações da Guerra do Golfo o A-7 começou a ser substituído pelo F/A-18 Hornet. A USAF também retirou seus A-7D de serviço em 1991, porém a Air National Guard manteve seus A-7 até 1993.
Apesar da sua aparência pouco elegante, esse avião de ataque entrou para a galeria dos aviões mais importantes da aviação militar, graças ao seu impressionante raio de ação e precisão nos ataques, deixando muitas saudades entre os seus apreciadores.
Além dos EUA e da FAP (Força Aérea Portuguesa), o A-7 também foi empregue pela Força Aérea Grega e a Marinha Real Tailandesa. A Grécia adquiriu 60 A-7H e 5 TA-7H, a partir de 1975. Estes aparelhos eram baseados no A-7D, mas sem capacidade de reabastecimento em voo. Nos anos noventa a frota foi reforçada com 36 aparelhos A-7E e TA-7C que tinham pertencido à USN. A Tailândia em 1995 adquiriu 16 A-7E e 4 TA-7C em segunda mão da USN.
EM PORTUGAL |
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O A-7, chegou a Portugal no inicio dos anos 80, com o objetivo de substituir o então já obsoleto F-86, que ainda se encontravam ao serviço. Foram fornecidos um total de 44 A7P e 6 TA7-P de treino que entraram ao serviço em 1981. Esses aviões foram modificados e convertidos a partir de células excedentes A-7A da USN, dotando-os de reatores TF30-P-408 e com aviónicos semelhantes ao A-7E.
Na realidade, o A-7P, não substituiu o F-86, uma vez que pelas suas características o A-7 era um avião de ataque e não um avião de caça, pensado para combater outras aeronaves. Isto, não obstante, ter sido equipado com misseis ar-ar que lhe poderiam permitir agir contra outros aviões. No entanto, as características, aviónicos e radar da aeronave, faziam dele uma aeronave de ataque por excelência. O A-7P, representou no entanto, um salto tecnológico na Força Aérea, forçada desde o início dos anos 60 a utilizar equipamentos muito mais limitados, como os FIAT G-91.
Foram colocados na Base Aérea Nº 5, na Esquadra de Ataque 302 com a missão primária de executar interdição aérea, luta aérea ofensiva e defensiva. Mais tarde, com novos aviões foi constituída a Esquadra 304, a que foram atribuídas as mesmas missões.
Nos 18 anos ao serviço da FAP foram perdidos 16 aparelhos em acidentes.
Os A-7 Corsair II foram abatidos ao ativo em julho de 1999, tendo sido substituídos pelos General Dynamics F-16 Fighting Falcon.
A-7P Corsair da Força Aérea Portuguesa |
Na realidade, o A-7P, não substituiu o F-86, uma vez que pelas suas características o A-7 era um avião de ataque e não um avião de caça, pensado para combater outras aeronaves. Isto, não obstante, ter sido equipado com misseis ar-ar que lhe poderiam permitir agir contra outros aviões. No entanto, as características, aviónicos e radar da aeronave, faziam dele uma aeronave de ataque por excelência. O A-7P, representou no entanto, um salto tecnológico na Força Aérea, forçada desde o início dos anos 60 a utilizar equipamentos muito mais limitados, como os FIAT G-91.
A-7P da FA Portuguesa na BA5, Monte Real |
Nos 18 anos ao serviço da FAP foram perdidos 16 aparelhos em acidentes.
Os A-7 Corsair II foram abatidos ao ativo em julho de 1999, tendo sido substituídos pelos General Dynamics F-16 Fighting Falcon.
DESENHOS |
PERFIL |
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FONTES |
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