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ESPECIFICAÇÕES | |
ANO | 1936 |
PAIS DE ORIGEM | Reino Unido |
TIPO | Caça |
MODELO | Mk Vb (1941) |
TRIPULAÇÃO | 1 |
MOTOR | Rolls-Royce Merlin 45 |
PESO MAXIMO (kg) | 2911 |
PESO VAZIO (kg) | 2267 |
ENVERGADURA (m) | 11.22 |
COMPRIMENTO (m) | 9.12 |
ALTURA (m) | 3.43 |
VELOCIDADE MÁXIMA (km/h) | 602 |
TECTO MÁXIMO (m) | 11280 |
RAIO DE ACÇÃO (km) | 750 |
AUTONOMIA (h) | |
ARMAMENTO | 2 canhões de 20 mm 4 metralhadoras de 7.7 mm (a versão Mk Va era equipada com 8 metralhadoras de 7.7 mm) |
Fonte:Enzo Angelucci; ”The world enciclopédia of military Aircraft”
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GALERIA | ||
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HISTÓRIA |
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Talvez nenhuma outra aeronave tenha atingido tanta fama durante a segunda guerra mundial como o Supermarine Spitfire. Este caça britânico, sem igual, foi um dos melhores caças mundiais a imergir durante toda a Segunda Guerra Mundial.
Beneficiando de constantes melhorias e aperfeiçoamentos durante todo o seu período de produção, esteve sempre um passo a frente dos adversários mais directos, e manteve-se ao serviço da RAF até aos anos 50 do Séc. XX. Ao todo foram produzidos 20.351 spitfires nas suas, cerca de 40 versões, um número que excede a produção de qualquer outro avião britânico.
A sua origem remonta a um conjunto de hidroaviões criados por Reginald J. Mitchell para a Supermarine Aviation Works (subsidiária da Vickers-Armstrong, desde 1928), durante a segunda metade da década de 1920 que culminaram no Supermarine S6B, vencedor do último troféu Schneider, prova de velocidade para hidroaviões realizada em Setembro de 1931. O Spitfire também desenhado por Mitchell incorporou muitos dos desenvolvimentos técnicos e de aerodinâmica de voo testadas neste avião.
O primeiro protótipo do Spitfire voou em Março de 1936, equipado com um motor Rolls-Royce Merlin (desenvolvido a partir do motor do S6B), tendo a sua performance ultrapassado as melhores expectativas. Findos os testes de voo foi de imediato feita uma encomenda de 310 aeronaves a que se seguiram outras que atingiram um total de 4000 aeronaves, o que tornou imperativo distribuir a produção por todos os principais fabricantes britânicos de aviões.
O primeiro modelo foi o Mk I, cuja produção teve inicio em 1937 tendo as primeiras unidades ficado operacionais em Junho de 1938.
No inicio da Segunda Guerra mundial estavam operacionais 9 esquadrões de Spitfires ao serviço do “Fighter Comand” da RAF, mas no inicio da Batalha de Inglaterra esse numero tinha aumentado para 19.
O Spitfire continuou a ser desenvolvido.Em 1940 entrou ao serviço o modelo MKII com um motor Merlin mais possante, e 8 metralhadoras (MKII A) ou 4 metralhadoras e dois canhões de 20mm (MKII B). A versão de reconhcimento fotográfico apareceu por esta altura designando-se por Mk IV.
A versão seguinte Mk V equipada com um novo motor Merlin de 1440 cv, tornou possível ao Spitfire atingir a velocidade de 602 km/h e uma altitude máxima de 4000 m. A subversão Mk Vc foi equipado com asa que permitiam a instalação de diversas composições de armas sob as mesmas nomeadamente bombas, pormintindo a este modelo ser utilizado como caça-bombardeiro.
A versão Mk IX, operacional desde Julho de 1942, foi equipada com um motor Merlin, de 1.660 cv, construído como recurso para rapidamente suplantar a última versão do caça alemão Focke Wulf Fw 190, tendo sido produzido em versões para actuar em alta, média e baixa altitude.
Os Spitfire Mk XII começaram a operar em 1943. Foram os primeiros a utilizar o excepcional motor Rolls-Royce Griffon preparados para operar a baixa altitude, foram concebidos para combater a última versão do Fw 190.
A versão Mk XIV foi concebido como interceptor, com uma hélice de cinco pás e um motor Rolls-Royce Griffon de 2.050cv, foi, o Spitfire mais rápido dos construídos durante a guerra, que não só superou todos os caças inimigos, como também se revelou um excelente destruidor das bombas voadoras V-1 e V-2, sendo também capaz de fazer frente aos recem aparecidos caças a jacto alemães.
Terminada a guerra foram ainda desenvolvidas as versões F.21, F.22, e F.24. A ultima operação levada a cabo por um Spitfire aconteceu em Abril de 1954.
Em paralelo ao desenvolvimento do Spitfire foi igualmente desenvolvido uma variante para uso naval em porta-aviões, o Seafire, que se distinguia pela estrutura reforçada, gancho de aterragem, asas dobráveis e demais equipamentos adaptados.
Talvez nenhuma outra aeronave tenha atingido tanta fama durante a segunda guerra mundial como o Supermarine Spitfire. Este caça britânico, sem igual, foi um dos melhores caças mundiais a imergir durante toda a Segunda Guerra Mundial.
Beneficiando de constantes melhorias e aperfeiçoamentos durante todo o seu período de produção, esteve sempre um passo a frente dos adversários mais directos, e manteve-se ao serviço da RAF até aos anos 50 do Séc. XX. Ao todo foram produzidos 20.351 spitfires nas suas, cerca de 40 versões, um número que excede a produção de qualquer outro avião britânico.
A sua origem remonta a um conjunto de hidroaviões criados por Reginald J. Mitchell para a Supermarine Aviation Works (subsidiária da Vickers-Armstrong, desde 1928), durante a segunda metade da década de 1920 que culminaram no Supermarine S6B, vencedor do último troféu Schneider, prova de velocidade para hidroaviões realizada em Setembro de 1931. O Spitfire também desenhado por Mitchell incorporou muitos dos desenvolvimentos técnicos e de aerodinâmica de voo testadas neste avião.
O primeiro protótipo do Spitfire voou em Março de 1936, equipado com um motor Rolls-Royce Merlin (desenvolvido a partir do motor do S6B), tendo a sua performance ultrapassado as melhores expectativas. Findos os testes de voo foi de imediato feita uma encomenda de 310 aeronaves a que se seguiram outras que atingiram um total de 4000 aeronaves, o que tornou imperativo distribuir a produção por todos os principais fabricantes britânicos de aviões.
O primeiro modelo foi o Mk I, cuja produção teve inicio em 1937 tendo as primeiras unidades ficado operacionais em Junho de 1938.
No inicio da Segunda Guerra mundial estavam operacionais 9 esquadrões de Spitfires ao serviço do “Fighter Comand” da RAF, mas no inicio da Batalha de Inglaterra esse numero tinha aumentado para 19.
O Spitfire continuou a ser desenvolvido.Em 1940 entrou ao serviço o modelo MKII com um motor Merlin mais possante, e 8 metralhadoras (MKII A) ou 4 metralhadoras e dois canhões de 20mm (MKII B). A versão de reconhcimento fotográfico apareceu por esta altura designando-se por Mk IV.
A versão seguinte Mk V equipada com um novo motor Merlin de 1440 cv, tornou possível ao Spitfire atingir a velocidade de 602 km/h e uma altitude máxima de 4000 m. A subversão Mk Vc foi equipado com asa que permitiam a instalação de diversas composições de armas sob as mesmas nomeadamente bombas, pormintindo a este modelo ser utilizado como caça-bombardeiro.
A versão Mk IX, operacional desde Julho de 1942, foi equipada com um motor Merlin, de 1.660 cv, construído como recurso para rapidamente suplantar a última versão do caça alemão Focke Wulf Fw 190, tendo sido produzido em versões para actuar em alta, média e baixa altitude.
Os Spitfire Mk XII começaram a operar em 1943. Foram os primeiros a utilizar o excepcional motor Rolls-Royce Griffon preparados para operar a baixa altitude, foram concebidos para combater a última versão do Fw 190.
A versão Mk XIV foi concebido como interceptor, com uma hélice de cinco pás e um motor Rolls-Royce Griffon de 2.050cv, foi, o Spitfire mais rápido dos construídos durante a guerra, que não só superou todos os caças inimigos, como também se revelou um excelente destruidor das bombas voadoras V-1 e V-2, sendo também capaz de fazer frente aos recem aparecidos caças a jacto alemães.
Terminada a guerra foram ainda desenvolvidas as versões F.21, F.22, e F.24. A ultima operação levada a cabo por um Spitfire aconteceu em Abril de 1954.
Em paralelo ao desenvolvimento do Spitfire foi igualmente desenvolvido uma variante para uso naval em porta-aviões, o Seafire, que se distinguia pela estrutura reforçada, gancho de aterragem, asas dobráveis e demais equipamentos adaptados.
EM PORTUGAL |
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A luta da diplomacia portuguesa para que a Grã-Bretanha fornecesse aviões Supermarine Spitfire ao abrigo do acordo para a utilização da Base das Lajes, Açores, foi dura, longa e sistematicamente protelada até 1942.
A luta da diplomacia portuguesa para que a Grã-Bretanha fornecesse aviões Supermarine Spitfire ao abrigo do acordo para a utilização da Base das Lajes, Açores, foi dura, longa e sistematicamente protelada até 1942.
A primeira remessa de Spitfire constou de 18 aviões na versão Mk Ia, recebidos entre Novembro de 1942 e Outubro de 1943 em Lisboa, por via marítima. Todos estes aviões foram construídos na Grã-Bretanha pela Supermarine, entre Setembro de 1939 e Dezembro de 1940.
Foram montados nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), Alverca, e colocados na Base Aérea N° 3 (BA3), Tancos, onde formaram a Esquadrilha XZ.
A Aeronáutica Militar (AM) atribuiu-lhes a numeração de 370 a 387. Não existem dados concretos quanto à correspondência dos números de série com a numeração da AM, supondo-se que foi atribuída segundo a ordem de chegada. O único dado concreto são as raras fotografias da época, onde se podem ver pintadas na fuselagem as numerações da RAF e da AM. A utilização destes aviões criou grande expectativa em Tancos, onde se reuniram os pilotos de caça mais experientes. Embora fossem da primeira série de fabrico – largamente ultrapassados pelos Mk V que os britânicos então utilizavam – e já com bastante uso, eram muito superiores aos Curtiss P-36 Mohawk.
Os primeiros dez aviões, recebidos entre 21 de Novembro de 1942 e 20 de Janeiro de 1943, face ao material disponível, foram, durante alguns meses, os únicos defensores do espaço aéreo nacional continental, função muito ingrata para tão reduzido número de aviões quando se estava em plena II Guerra Mundial, com probabilidades de e verificar uma invasão por parte das Forças do Eixo.
Os 18 Spitfire Mk Ia da AM, preparados para o clima mais frio da Grã-Bretanha, apresentaram problemas de aquecimento dos motores. Estando na altura em estudo um reforço dos Gloster Gladiator baseados nos Açores, estes Spitfire foram indicados para seguir para o arquipélago, de clima mais aproximado ao britânico. A deslocação não se concretizou, dado que as Forças Britânicas estacionadas na Base das Lajes assumiram, na prática, a defesa aérea do arquipélago.
Entretanto, o Governo Português continuou a pressionar o Governo Britânico para fornecer maisSpitfire, insistindo no modelo Mk V. Como fruto da sua persistência, os Spitfire Mk V começaram a chegar a Portugal entre Outubro de 1943 e Fevereiro de 1944, por via marítima, num total de 34 aviões, quase todos da versão Mk Vb. Destes, dois eram da versão Mk Vc, com combinação de armamento não standard, e sete da versão Mk VbLF, com a ponta das asas ”cortada”. Todos estes aviões, antes de serem enviados para Portugal, sofreram uma revisão na Grã-Bretanha, inclusive a adaptação para o nosso clima. Na sua maioria, tinham sido operados pelos americanos da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) baseados na Grã-Bretanha.
A AM atribuiu-lhes a numeração de 1 a 34, inclusive. Tal como aconteceu na primeira remessa, não é possível estabelecer com exactidão a relação entre os números de série da RAF e a numeração da AM. Estes 34 aviões foram colocados na Base Aérea da Ota. Os números de 1 a 15 formaram a Esquadrilha RLe os restantes a Esquadrilha MR.
Por Portaria de 18 de Julho de 1944, é criado na Base da Ota o Grupo de Esquadrilhas de Aviação de Caça (GEAC), composto pelas Esquadrilhas N° 1, a MR, a N° 2, a RL (ver Imagem 6) e a N° 3, a XZ, com osSpitfire Mk Ia, na altura transferida de Tancos para a Ota.
Em Outubro de 1945 o Governo Britânico sugere a cedência de 120 Spitfire do modelo Mk IX, que Portugal recusa, preferindo adquirir mais do modelo existente, o Spitfire Mk Vb.
A recepção da terceira e última remessa de Spitfire Mk VbLF, constituída por 60 aviões transportados em voo, teve início em Abril de 1947 e prolongou-se até Janeiro de 1948. (...)
Estes aviões foram distribuídos pelas Esquadrilhas MR e RL, como reforço e reposição dos acidentados ou retirados de serviço. A Esquadrilha ZE também recebeu alguns, operando-os em conjunto com os Gladiator, AT-6 e Miles Magister.
Em 1948 dá-se início ao processo de abate dos Spitfire Mk Ib, com a consequente extinção daEsquadrilha XZ.
Em Abril de 1952 o GEAC da BA2 dispunha de 74 Spitfire Mk Vb e Mk VbLF.
Nesse mesmo mês são transferidos para a BA3, Tancos, 50 destes aviões (assim como algunsGladiator) os quais constituíram a Esquadrilha N°1, com 16 caças, a N°2, com 17, e a N°3, com 17. Um reduzido número de Spitfire permaneceu na BA2.
Por esta altura foi abandonado o esquema de organização da RAF e adoptado o da USAF, sendo abolida a designação das esquadrilhas por letras, passando a ser designadas por números.
Durante a segunda metade dos anos quarenta, com tão numerosa frota de Supermarine Spitfire, aos quais se juntaram 140 caça-bombardeiros Hawker Hurricane, Portugal dispôs de um respeitável poder aéreo, jamais igualado, pelo menos em quantidade.
Quanto à pintura, todos os Spitfire mantiveram a camuflagem usada nos caças diurnos da RAF, com as superfícies superiores em cinzento e verde escuros e as inferiores em cinzento claro ou azul-céu. Em ambos os lados das asas ostentavam a Cruz de Cristo sobre círculo branco. Nos lados da fuselagem apresentavam a Cruz de Cristo, sem círculo branco, ladeada pelas duas letras da esquadrilha (estas sempre para o lado da cabina) e pela letra da ordem na mesma, pintadas a branco. Os números de matrícula, em pequenos algarismos brancos, encontravam-se colocados na parte lateral inferior da fuselagem, quase por baixo dos estabilizadores horizontais. Em ambos os lados do estabilizador vertical, um rectângulo continha as cores nacionais, sem escudo.
Os Spitfire apresentavam, para além das letras que os identificavam com as esquadrilhas a que pertenciam, as “cores de esquadrilha”. Os aviões da Esquadrilha MR apresentavam o cubo do hélice em amarelo e uma faixa da mesma cor na fuselagem, imediatamente à frente do número de matrícula. NaEsquadrilha RL estas pinturas eram em azul, e na Esquadrilha ZE em vermelho. Os aviões da Esquadrilha XZ não tinham a faixa na fuselagem, unicamente o cubo do hélice em azul-celeste.
Os primeiros dez Spitfire, recebidos entre 21 de Novembro de 1942 e 20 de Janeiro de 1943, só apresentaram as letras da esquadrilha a partir de Abril de 1943. Refere-se também a singularidade das letras de ordem do Spitfire número 49 que, enquanto esteve colocado na Esquadrilha MR, apresentava dois Gcomo letra de ordem na mesma (MR+GG). Foi o único avião a que esta modalidade foi aplicada, não sendo evidente o motivo.
A Lei 2055 de 27 de Maio de 1952 cria a Força Aérea Portuguesa (FAP) e extingue a Aeronáutica Militar e a Aviação Naval.
Durante a segunda metade dos anos quarenta, com tão numerosa frota de Supermarine Spitfire, aos quais se juntaram 140 caça-bombardeiros Hawker Hurricane, Portugal dispôs de um respeitável poder aéreo, jamais igualado, pelo menos em quantidade.
Quanto à pintura, todos os Spitfire mantiveram a camuflagem usada nos caças diurnos da RAF, com as superfícies superiores em cinzento e verde escuros e as inferiores em cinzento claro ou azul-céu. Em ambos os lados das asas ostentavam a Cruz de Cristo sobre círculo branco. Nos lados da fuselagem apresentavam a Cruz de Cristo, sem círculo branco, ladeada pelas duas letras da esquadrilha (estas sempre para o lado da cabina) e pela letra da ordem na mesma, pintadas a branco. Os números de matrícula, em pequenos algarismos brancos, encontravam-se colocados na parte lateral inferior da fuselagem, quase por baixo dos estabilizadores horizontais. Em ambos os lados do estabilizador vertical, um rectângulo continha as cores nacionais, sem escudo.
Os Spitfire apresentavam, para além das letras que os identificavam com as esquadrilhas a que pertenciam, as “cores de esquadrilha”. Os aviões da Esquadrilha MR apresentavam o cubo do hélice em amarelo e uma faixa da mesma cor na fuselagem, imediatamente à frente do número de matrícula. NaEsquadrilha RL estas pinturas eram em azul, e na Esquadrilha ZE em vermelho. Os aviões da Esquadrilha XZ não tinham a faixa na fuselagem, unicamente o cubo do hélice em azul-celeste.
Os primeiros dez Spitfire, recebidos entre 21 de Novembro de 1942 e 20 de Janeiro de 1943, só apresentaram as letras da esquadrilha a partir de Abril de 1943. Refere-se também a singularidade das letras de ordem do Spitfire número 49 que, enquanto esteve colocado na Esquadrilha MR, apresentava dois Gcomo letra de ordem na mesma (MR+GG). Foi o único avião a que esta modalidade foi aplicada, não sendo evidente o motivo.
A Lei 2055 de 27 de Maio de 1952 cria a Força Aérea Portuguesa (FAP) e extingue a Aeronáutica Militar e a Aviação Naval.
A quantidade de Spitfire transferidos para a FAP foi muito escassa. Em informação dirigida ao Ministro da Defesa Nacional em 20 de Julho de 1954, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) refere que “ainda existem pilotos a voar em Spitfire”. Em 4 de Agosto desse ano o Ministro da Defesa determina que todos os Spitfire e Hurricane sejam transferidos para a Base Aérea N°1 (BA1), Sintra, até ao esgotamento do seu potencial de voo, em missões de instrução de pilotos.
A partir de 1952, e antes da proibição da sua recuperação, os Spitfire, conforme iam fazendo as grandes revisões nas OGMA, alteravam o esquema de pintura anterior, passando as superfícies superiores para verde-azeitona e as inferiores para cinzento-céu. Ostentavam a Cruz de Cristo, sobre círculo branco, no extradorso da asa esquerda, no intradorso da asa direita e nos lados da fuselagem. As cores nacionais, sem escudo, estavam colocadas em rectângulo nos lados do estabilizador vertical. Os números de matrícula apareciam unicamente no estabilizador vertical, sobre as cores nacionais, em algarismos brancos.
O último registo de que há conhecimento refere que o Spitfire número 49 realizou o último voo em 1 de Março de 1955, o que, no entanto, não garante que tenha sido o último voo dos magníficos “Spit” em Portugal.
Lamentável é o facto de não se ter preservado para a posteridade um único dos muitos Spitfire Mk V que operaram em Portugal. O Museu do Ar tem em exposição um Supermarine Spitfire Mk IX, um modelo não utilizado em Portugal, cedido pela República da África do Sul.
Texto de:
"Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
O último registo de que há conhecimento refere que o Spitfire número 49 realizou o último voo em 1 de Março de 1955, o que, no entanto, não garante que tenha sido o último voo dos magníficos “Spit” em Portugal.
Lamentável é o facto de não se ter preservado para a posteridade um único dos muitos Spitfire Mk V que operaram em Portugal. O Museu do Ar tem em exposição um Supermarine Spitfire Mk IX, um modelo não utilizado em Portugal, cedido pela República da África do Sul.
Texto de:
"Aeronaves Militares Portuguesas no Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
DESENHOS |
PERFIL |
FONTES |
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Enzo Angelucci; plate 84; ”The world enciclopédia of military Aircraft”
http://altimagem.blogspot.pt/2013/03/60-supermarine-spitfire-primeira-parte.html
http://www.aviastar.org
Enzo Angelucci; plate 84; ”The world enciclopédia of military Aircraft”
http://altimagem.blogspot.pt/2013/03/60-supermarine-spitfire-primeira-parte.html
http://www.aviastar.org
VER TAMBÉM |
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The RAF Supermarine Spitfire
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