História das aeronaves militares Portuguesas (II)

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Anos 20 - Consolidação e viagens aéreas

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Aeronave: Felixstowe F-3
Período: (1920-1922)
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 2






Os dois Felixtowe F-3 que a Aviação Naval (AN) recebeu em 1920, tinham servido na Royal Air Force (RAF) durante a Primeira Guerra Mundial.
O voo destes dois hidroaviões foi iniciado no dia 8 de Maio de 1920 a partir de Calshot, Grã-Bretanha. Voando separadamente, enfrentaram condições meteorológicas adversas, o que obrigou a escalas diferentes. Foram as primeiras aeronaves da AN a possuir equipamento de radiocomunicações (TSF).
Estando Sacadura Cabral e Gago Coutinho muito entusiasmados com os métodos de navegação aérea da autoria deste último, que lhes abria a possibilidade de realizar voos trans-oceânicos, iniciaram no dia 23 de Março de 1921 um voo ao Arquipélago da Madeira, utilizando um Felixstowe F-3, com o primeiro como piloto, o segundo como navegador e ainda Ortins de Bettencourt como co-piloto. O voo para a Madeira foi um sucesso, não se podendo dizer o mesmo do regresso.
No dia 6 de Abril, ao descolar de Porto Santo para Lisboa, um rombo no casco provocou a inflamação das bóias de sinalização transportadas a bordo, incendiando e destruindo o avião.
O Felixstowe F-3 restante foi retirado de serviço em 1922 tendo sido na época, os maiores hidroaviões portugueses.
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Aeronave:  Breguet Br-16 Bn2 "Pátria"
Período: (1921-1924)
Unidade: Aeronáutica Militar
Quantidade: 1








O único Breguet Br-16 Bn2 português era um velho bombardeiro nocturno sobrevivente da I Guerra Mundial, com asas de maior envergadura que os similares Breguet Br-14 A2, adquirido por subscrição pública em Junho de 1921 e que voou pela primeira vez em Portugal em 22 de Setembro desse ano.
Os aviadores Sarmento de Beires e Brito Pais (que em Outubro de 1920 tinham tentado voar entre Lisboa e a Ilha da Madeira num Br-14 A2) e o experiente mecânico Manuel Gouveia, utilizaram este velho Breguet Br-16 para empreenderem um dos maiores feitos da Aviação Militar Portuguesa, a ligação por etapas de Lisboa a Macau.
Saíram da Amadora no dia 7 de Abril de 1924, para Vila Nova de Milfontes, terra natal de Brito Pais, onde o avião foi solenemente baptizado de «Pátria», nome que ostentava num dos lados da fuselagem. Nesse mesmo dia iniciaram a viagem para Macau.
A 7 de Maio estavam na Índia, onde tiveram de fazer uma aterragem forçada em Jodhpur, que causou danos irreparáveis no avião.
Os destroços do avião foram transportados para Portugal, mas nunca foi recuperado. O motor encontra-se em exposição no Museu do Ar.
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Aeronave: Curtis HS-2L
Período: (1921-1930)
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 4









Durante a I Guerra Mundial, o Governo Português concedeu autorização para os Estados Unidos instalarem uma base aero-naval na Ilha de S. Miguel, Açores, o que se concretizou em Março de 1918. Esta base foi equipada com alguns hidroaviões Curtiss HS-2L, máquinas robustas, mas pouco manobráveis. que executavam missões de patrulhamento marítimo.
Finda a Guerra, Portugal adquiriu parte do material utilizado pelos americanos, incluindo 4 hidroaviões Curtiss HS-2L destinados ao Centro de Aviação Naval (CAN) dos Açores, inicialmente instalado na Horta e depois em Ponta Delgada.
Em 1919, dificuldades financeiras obrigaram ao encerramento do CAN dos Açores e os 4 hidroaviões foram encaixotados e transferidos para o continente, situação em que ficaram até 1921, ano em que foram montados no CAN do Bom Sucesso em Lisboa. Bastante deteriorados, só em 1923 é que dois destes hidroaviões começaram a voar e, os outros dois, ainda mais tarde.
Depois dos voos de ensaio em Lisboa, seguiram para o CAN de Aveiro, S. Jacinto, onde operaram principalmente na instrução de pilotos até serem retirados de serviço em 1930.
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Aeronave:Fairey IIID
Período:(1922-1930)
Unidade: Aeronautica Naval (5); Aeronautica Militar (1)
Quantidade:6






Os três Fairey III D que em 1922 foram recebidos em Portugal destinaram-se à Aviação Naval. entre eles constava dois do modelo standad e um Mk II também denominado F-400 Transatlantic. Em Novembro de 1922 foram recebidos mais três destes aviões, da versão Standard. Dos quatro hidroaviões standad, um foi perdido num acidente na travessia do Atlântico Sul e os restantes três (entre os quais o "Santa Cruz") foram enviados para o CAN de Macau de onde só o "Santa Cruz" regressou a Lisboa, já em muito mau estado de conservação. Esteve armazenado em vários locais, o que contribuiu para que se deteriorasse ainda mais. Em 1962 passou a integrar o património do Museu da Marinha. Em 1998, graças aos esforços do «Grupo de Amigos do Museu da Marinha», foi totalmente restaurado, incluindo o motor Rolls-Royce Eagle III.(É um exemplar único no mundo e encontra-se em exposição no museu de Marinha).
A Aeronáutica Militar (AM) adquiriu em 1924 um Fairey III D da versão Standard, equipado com trem de aterragem de rodas e depósito suplementar de combustível instalado sob a fuselagem, entre as pernas do trem de aterragem. Esta aquisição tinha em vista a realização de uma viagem aérea denominada Circuito Aéreo a Espanha e Marrocos. Iniciada em Setembro de 1925, foi interrompida em Espanha devido a um acidente que destruiu o avião.
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Aeronave: Fairey IIID Mk II "Lusitânia"
Período: (1922-1930)
Unidade: Aeronautica Naval
Quantidade:1











Entre o primeiro conjunto de três hidroplanos Fairey entregues, havia um especial, o Transatlantic Fairey III D, que o comandante Sacadura Cabral tinha solicitado para concluir a travessia planeada do Atlantico Sul.
O F-400 Transatlantic, denominado "Lusitânia", tinha uma maior envergadura de asa (podia distinguir-se por ter 6 montantes (suportes) externos a ligar os dois planos das asas em vez dos quatro da versão regular) que os outros, uma muito maior autonomia de voo e podia transportar dois tripulantes lado a lado. Este foi o avião no qual Gago Coutinho e Sacadura Cabral começaram a sua travessia em 30 de Março de 1922 e que se despenharia perto dos Penedos de São Pedro e São Paulo, ao largo da costa do Brasil. Este avião não completaria a viagem (isso seria feito pelo "Santa Cruz" um Fairey IIID regular), no entanto foi ele que efectuou a maior parte da viagem podendo mesmo considerar-se que efectuou a travessia uma vez que os Penedos de São Pedro e São Paulo já fazem parte da plataforma continental americana.
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Aeronave: Caudron C.59
Período: (1923-1923)
Unidade:
Quantidade: 1


Quando, em 1923, a Aeronáutica Militar (AM) empreendeu a remodelação dos aviões de instrução de pilotagem, decidiu comparar dois aviões de sucesso na época: os Avro 504K e os Caudron C.59. Este último foi preterido em relação aos Avro 504K, ficando como exemplar único da AM. Não se sabe qual foi o seu destino. Contudo, a lista oficial da AM em 1925 não incluia este aparelho.
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Aeronave: Avro 504K
Período: (1923-1933)
Unidade: Aeronáutica Militar (27); Aeronáutica Naval (3)
Quantidade: 30







Decorria o ano de 1923 quando a Aeronáutica Militar (AM) decidiu remodelar a frota de instrução de pilotagem. Depois de efectuarem a comparação entre o  Caudron C.59 - do qual se adquiriu um exemplar - e o Avro 504, foi dada preferência a este último. Foram encomendados em 10 de Novembro de 1923 e recebidos em 20 de Maio de 1924, 30 aviões Avro 504 K usados, revistos pela Aircraft Disposal Company, também conhecida pela sigla Airdisco.
A maior parte dos Avro 504 K foram utilizados na instrução de pilotos, colocados na Escola Militar de Aviação (EMA), em Sintra, que a partir de 1928, onde se mantiveram até 1937. Três destes aviões foram concedidos, em 1925, à Aviação Naval que foram os primeiros aviões terrestres da Aviação Naval sendo operados a partir do Aeródromo de Alverca, para treino de acrobacia dos pilotos do Centro de Aviação Naval de Lisboa.
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Aeronave:De Havilland DH-9A "Pátria II"
Período: (1924-1924)
Unidade: Aeronáutica Militar
Quantidade:1










Na realidade, o único DH-9A adquirido pelos portugueses, nunca voou em Portugal. A sua aquisição está relacionada com a tentativa de dois pilotos e um mecânico da Aeronáutica Militar (AM), de efectuarem a ligação aérea de Portugal a Macau.
Para tal, utilizaram um Breguet Br-16 Bn2 - baptizado de «Pátria» - tendo descolado da Amadora no dia 7 de Abril de 1924. Alcançaram a Índia no dia 6 de Maio, mas devido condições meteorológicas muito adversas obrigou-os a aterrar de emergência, resultando a destruição do avião, sem danos físicos para os tripulantes. Com fundos realizados por subscrição pública em Portugal, aquela tripulação adquiriu, na Índia, um avião De Havilland DH-9A, que baptizaram de «Pátria II», e nele reiniciaram o voo para Macau, descolando em 30 de Maio. Alcançaram Macau no dia 20 de Junho de 1924, não conseguindo aterrar devido a forte temporal. Alternaram para Cantão, na China, mas uma avaria no motor obrigou-os a nova aterragem de emergência perto da aldeia de Shum-Chum, ficando o avião irrecuperável.
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Aeronave: Fokker T.IIIw
Período: (1924-1933)
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 5









Após o enorme sucesso da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, em 1922, foi feita uma subscrição pública, levada a efeito em Portugal e no Brasil, que serviu para angariar parte dos fundos necessários para o empreendimento ambicioso arquitectado por Sacadura Cabral, de realizar uma viagem aérea à volta do Mundo. 
No Verão de 1923 são encomendados cinco aviões Fokker T.IIIw, antes mesmo do protótipo ter iniciado os voos de teste. Quatro seriam hidroaviões de flutuadores, com o motor Rolls-Royce e depósitos de combustível de 1.200 litros. O quinto teria trem de aterragem de rodas, e um motor Napier Lion, preparado para usar benzol como carburante e tanques de combustivel de 1.820 litros que seria o utilizado na etapa mais longa da viagem projectada. Este foi o primeiro Fokker T.IIIw a ser transportado para Portugal. Pilotado por Sacadura Cabral, descolou de Amesterdão, a 30 de Agosto de 1924, aterrando no mesmo dia no Aeródromo Militar da Amadora. A 15 de Novembro, três dos hidroaviões partiram de Amesterdão com destino a Lisboa, voando em grupo. Devido ao nevoeiro o Fokker T.IIIw pilotado por Sacadura Cabral perdeu o contacto com os companheiros e desapareceu no Mar do Norte, ao largo da Bélgica. Os tripulantes nunca foram encontrados e do avião, apenas seria encontrado um flutuador. O quinto hidroavião veio para Portugal por via marítima, encaixotado. 
Um relatório da AN de 1925, referia que, dos quatro Fokker T.IIIw, só o equipado com motor Napier se encontrava operacional. Nesse mesmo ano, começaram a recuperação dos 3 outros Fokker, inclusive equipando um deles para instrução de voo sem visibilidade.
Com um desses aviões foi tentado em abril de 1926 uma ligação aérea Lisboa-Funchal-Ponta Delgada e volta, utilizando o hidroavião Fokker T.IIIw número 25, baptizado «Infante de Sagres». Porém avarias várias da aeronave na viagem de ida até Ponta Delgada levou ao cancelamento da viagem de regresso tendo o avião regressado a Lisboa a bordo de um navio.
Os Fokker T.IIIw mantiveram-se no Centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, como aviões torpedeiros. O aviões numero 26 e 28 oram abatidos em 1926 depois de graves acidentes e o 25 e 27 foram retirados de serviço em 1933.
Os aviões teriam a fuselagem e as asas numa tonalidade bastante escura, com a secção dianteira da fuselagem em chapa de alumínio polido, com a Cruz de Cristo, sobre círculo branco, em ambos os lados das asas, bem como a bandeira nacional, com escudo, no leme de direcção. Os números de matrícula estavam pintados nos painéis laterais do motor, em grandes algarismos pretos.

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Aeronave: Avro 548A
Período: (1924-1937)
Unidade: Aeronáutica Militar
Quantidade: 2 



A Aeronáutica Militar (AM) adquiriu em 1930 dois Avro 548A, que chegaram a Portugal no dia 20 de Maio de 1924, integrados numa remessa de 30 Avro 504 K, destinados à instrução.Foram entregues à Esquadrilha de Observação do Grupo de Esquadrilhas de Aviação República (GEAR), na Amadora.
Estavam inteiramente pintados a alumínio, com a Cruz de Cristo sobre círculo branco, nas faces exteriores das asas e a bandeira nacional, com escudo, no leme de direcção. Apresentavam também a tradicional faixa diagonal vermelha e o distintivo da Esquadrilha de Observação, um diabo com óculo, a preto. Foram retirados de serviço em 1937.
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Aeronave: Vickers Valparaiso (I, II, III)
Período: (1924-1942)
Unidade: Aeronáutica Militar
Quantidade: 14

Vickers Valparaiso I

Vickers Valparaiso II

Vickers Valparaiso III

Tendo em vista a modernização do Grupo de Esquadrilhas de Aviação República (GEAR), na Amadora, foram encomendados à Grã-Bretanha 14 aviões Vickers Valparaíso, que chegaram a Portugal em 1924. Dez eram na versão de reconhecimento Valparaíso I, e quatro na versão Valparaíso II, destinados ao treino avançado.
Mais tarde, em 1933, as OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), em Alverca, a modificaram os remanescentes treze Vickers com motores radiais Gnôme et Rhône Júpiter VII, de 420 hp mais modernos e potentes (Vickers Valparaiso III).
Das missões operacionais ficaram conhecidas a sua utilização contra uma revolta interna em fevereiro de 1927 e uma viagem de longo curso às Colónias em 1928 efetuada por dois aviões. Estes descolaram da Amadora para Lourenço Marques Moçambique), tendo os pilotos efetuado 35 escalas e voado 17 400 quilómetros, feito internacionalmente reconhecido e que lhes valeu o Troféu Clifford Harmond pela excelência do voo.
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Aeronave:  - Dornier Do J Wal "Argos"
Período: (1927-1927)
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 1





Em 1927 a Aeronáutica Militar (AM) adquiriu um Dornier Do J Wal à CMASA, que viria a ser o único hidroavião desta Arma.
A aquisição teve em vista a realização de uma volta ao mundo inicialmente idealizada por Sacadora Cabral, antes do seu desaparecimento dois anos antes. Durante este empreendimento, que acabaria por não ser concluído devido ao acidente com a aeronave, seria realizada uma etapa não menos importante, a    primeira travessia aérea nocturna do Atlântico Sul. Este empreendimento envolveu aviadores da Aviação Naval (AN) e AM. O mentor do projecto foi o major piloto aviador da AM, Sarmento de Beires, que, juntamente com o capitão navegador Jorge de Castilho e o alferes mecânico e 2º piloto Manuel Gouveia, completaram esta viagem, em 10 de Abril de 1927, 
No dia 7 de Junho de 1927, depois de reiniciada a viagem a partir do Brasil, um rombo numa asa e a fractura de um dos flutuadores provocaram a perda do «Argos», e a impossibilidade de completar a idealizada volta ao Mundo.
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Aeronave: Hanriot H-41
Período: (1927-1933) 
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 6



Até meados dos anos vinte, a maioria dos pilotos da Aviação Naval (A.N.) recebia instrução de pilotagem no estrangeiro, principalmente em França. Por essa altura, a A.N. decidiu fazer a formação dos seus pilotos em Portugal, pelo que criou, em 1925, a Escola de Aviação Naval Gago Coutinho, em Lisboa, no Centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso. 
Com a finalidade de equipar a escola, a A.N. adquiriu em França seis hidroaviões de flutuadores Hanriot H-41, que chegaram a Portugal em Fevereiro e Março de 1927, sendo colocados no CAN do Bom Sucesso até 1933, onde foram utilizados nos três primeiros cursos de aviadores navais.
Foram retirados do serviço em 1933.
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Aeronave: CAMS. 37A
Período: (1927-1935)
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 8




A Aviação Naval (A.N.) recebeu oito C.A.M.S. 37A em Outubro de 1927, um deles com o trem de aterragem recolhendo sob as asas inferiores. 
Foram colocados no Centro de Aviação Naval (CAN) do Bom Sucesso, em Lisboa. Em 1935, pelo menos um, estava colocado no CAN de S. Jacinto, em Aveiro.
Entre Abril e Maio de 1931 quatro C.A.M.S. 37A tomaram parte numa operação contra revolucionários na Ilha da Madeira, operando a partir da Ilha de Porto Santo.
Foram retirados do serviço em 1935.
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Aeronave: Macchi M-18
Período: (1928-1934) 
Unidade: Aeronáutica Naval
Quantidade: 6



A Aviação Naval (A.N.) adquiriu em 1928 seis hidroaviões de casco Macchi M-18, de produção italiana. Voaram de Vareze na Itália a 27 de Agosto com tripulações da A.N. fazendo escala em St. Raphael, Barcelona, Cartagena e Cádiz, chegando a Lisboa no dia 3 de Setembro de 1928.
Foram entregues ao CAN do Bom Sucesso em Lisboa, destinando-se a instrução de tiro e observação. Mais tarde, três  foram,  colocados no CAN de S. Jacinto,  Aveiro.
Foram retirados de serviço em 1934.
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Aeronave: Junkers W34-L
Período: (1928-1935)
Unidade: Aeronáutica Militar
Quantidade: 1





O único Junkers W34-L em Portugal foi adquirido directamente à fábrica e estava dotado de trem de aterragem de rodas. Foi transportado para Portugal em voo, pilotado por dois militares portugueses, que descolaram de Dessau em 7 de Agosto de 1928 e aterraram na Amadora no dia 10, depois de terem feito escalas em Colónia, Paris e Burgos, percorrendo os 2.175 km de distância em 15 horas e 40 minutos. Foi baptizado de «Monteiro Torres», em homenagem ao piloto português abatido em França durante a I Guerra Mundial.
Este avião tomou parte, em conjunto com nove Vickers Valparaíso III, no Cruzeiro às Colónias, iniciado na Amadora no dia 14 de Dezembro de 1935 tendo sido abandonado em Tambacunda, hoje República do Mali, por ter sofrido avaria irrecuperável.
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