Anos 90 - Entrada no século XXI
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Aeronave: Aerospatiale Epsilon-TB 30 Período: 1989 - Unidade: Força Aérea Quantidade:18 | |
Percurso em Portugal |
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Aeronave: Marcel-Dassault Falcon 50 Período: 1989 - Unidade: Força Aérea Quantidade: 1 | |
Percurso em Portugal |
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Aeronave: Dassault-Dornier Alpha-Jet Período: 1993 – Unidade: Força Aérea Quantidade: 50 | |
Percurso em Portugal |
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Aeronave: Westland Mk 95 Super Lynx Período: 1993 - Unidade: Força Aérea Quantidade: 5 | |
Percurso em Portugal |
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Aeronave: Lockheed Martin F16 AM/BM MLU Período: 1994 - Unidade: Força Aérea Quantidade: 45 | |||||||
| A entrega oficial dos 20 primeiros F-16 à FAP aconteceu em 21 de Fevereiro de 1995, na Base Aérea Nº 5. Tratavam-se de 17 F-16A Block 15 OCU (monolugares) e 3 F-16B Block 15 OCU. Os níveis operacionais atingidos permitiram a participação portuguesa no âmbito da NATO no conflito da ex-Jugoslavia, ainda em 1999. A rápida evolução dos requisitos operacionais dos teatros de operações emergentes implicaram a aquisição de novos aviões F-16, integrados no programa Mid-Life Update (MLU).Entre 12 de Maio de 1999 e 15 de Junho de 1999 foram recebidos mais 21 F-16A Block15 e 4 F-16B Block15 usados e respectivos Kits de modernização MLU. Para manter a capacidade de combate na dupla vertente de defesa aérea e ataque, a Força Aérea, em colaboração com a OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal, procedeu igualmente à modernização das aeronaves recebidas inicialmente, garantindo ao mesmo tempo a existência de armamento ar-ar e ar-solo apropriado e qualidade nos vários sensores. O nível tecnológico das aeronaves e equipamentos e o desempenho operacional das tripulações ficou internacionalmente reconhecido nas inúmeras missões efetuadas no estrangeiro, caso do Policiamento Aéreo nos países Bálticos em 2007 e 2014 assim como na Islândia em 2012. |
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Aeronave: L-23 Super Blanik Período: 1996 - Unidade: Força Aérea Quantidade: 3 | |
Percurso em Portugal |
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Aeronave: Agusta-Westland EH-101 Merlin Período: 2005 - Unidade: Força Aérea Quantidade: | |
Em 29 de Novembro de 2001 o Governo Português seleccionou o EH-101, efectuando um contrato para fornecimento de 12 aeronaves. A selecção do EH-101 para a Força Aérea Portuguesa (FAP) aconteceu após uma completa e extensa avaliação, de três aeronaves concorrentes o EH-101, o Sikorsky S-92 e o Eurocopter Cougar Mk2 +. Da avaliação efectuada destacou-se a capacidade superior do EH-101 para satisfazer os requisitos extremamente exigentes de missões SAR (Search And Rescue) em combate, bem como o seu desempenho já comprovado no papel de transporte marítimo. Foram encomendadas 12 aeronaves em três diferentes configurações: - 6 unidades Mk.514 SAR - Busca e Salvamento; - 4 unidades Mk.516 CSAR - Busca e Salvamento em Combate; e - 2 unidades Mk.515 SIFICAP - Sistema de Fiscalização das Pescas. A construção dos EH-101 para FAP teve início em 15 de Janeiro de 2003 nas instalações da Agusta-Westland, em Vergiate, Itália, tendo o primeiro voo de ensaio ocorrido em 30 de Novembro de 2003, e a entrega formal da primeira aeronave sido feita em 22 de Dezembro de 2004 em, Itália. Em 11 de Fevereiro de 2005, os primeiros dois helicópteros Agusta-Westland EH-101 Merlin aterraram na Base Aérea Nº 6 (BA6), Montijo, realizando em 17 de Fevereiro o primeiro voo operacional no território nacional. Os helicópteros Mk.514 - SAR receberam as matriculas de 19601 a 19606, os Mk.515 - SIFICAP, as 19607 e 19608, e os Mk.516 - CSAR, as 19619 a 19612, tendo sido integrados na Esquadra 751 da BA6, cuja missão primária é a busca e salvamento cujo lema é «Para que outros vivam». A Esquadra 751, que já dispunha de uma tripulação e uma aeronave em alerta permanente na BA6 e uma tripulação e aeronave no Aeródromo de Manobra Nº 3 (AM3), no Porto Santo, passou a ter também a seu cargo, desde 30 de Novembro de 2005, duas tripulações e dois helicópteros na Base Aérea Nº 4 (BA4), nas Lajes, Açores. Embora se trate de um helicóptero naval, (característica identificável pela capacidade de dobrar os rotores e a cauda para facilmente caber num hangar) ele terá tanto utilização sobre o mar, para operações de busca e salvamento, como servirá de helicóptero de transporte para o exército. Possui flutuadores de emergência, 2 barcos internos de 20 pessoas, 1 guincho primário e um guincho secundário, NITESUN e FLIR. É equipado com um RADAR de busca da GALILEO com capacidade de identificar e monitorizar 32 alvos de superfície em simultâneo, um farol de busca e uma câmara de infra-vermelhos. Todas as aeronaves têm a capacidade para operarem em ambiente NVG (Night Vision Goggles). A variante CSAR está equipada com “Defensive Aids Suite” (DAS), que consiste num sistema integrado de auto-protecção electrónica, formado pelos seguintes subsistemas: - Sistema de Alerta de Radar (RWR-“Radar Warning Receiver”); -Sistema de Alerta de Mísseis Guiados (MWS - “Missile Warning System”); -Sistema de Contra-Medidas Electrónicas (CMDS -“Counter Measures Dispensing System”). -Tem a capacidade para reabastecimento “Hovering In Flight Refueling” (HIRF) e “Air to Air Refueling” (AAR). Os EH-101 portugueses têm a característica de serem as únicas aeronaves deste modelo pintadas com uma camuflagem táctica (verde e castanha) e são utilizados primariamente em missões de Busca e Salvamento, mantendo-se dois em alerta permanente de 30 minutos (a partir da Base Aérea do Montijo e da Base Aérea das Lajes) e um em alerta permanente de 45 minutos (a partir do Aeroporto de Porto Santo). Desde 2005 que os PUMA foram substituídos pelos helicópteros Agusta-Westland EH-101 Merlin. O que então se anunciava como o último voo, verificou-se em Fevereiro de 2006. Contudo, alguns problemas que surgiram nos anos seguintes, quanto à manutenção dos novos helicópteros, de fabrico italiano, levou a FAP a reactivar os velhos aparelhos SA-330 Puma em 2008, já com mais de 40 anos de serviço, e a colocá-los novamente em alerta e operação, na BA6 (Montijo) e na BA4 (Lajes, ilha Terceira - Açores).Logo que o problema foi ultrapassado, os PUMA deslocados regressaram novamente a Portugal continental e foram deslocados para a Base Aérea Nº 11 (BA11), em Beja, onde ficaram armazenados. Desde então, os 12 helicópteros EH-101 Merlin substituíram, totalmente, os PUMA. Em 2010, a FAP alcançou a marca de 10.000 horas de voo com sua frota AW-101 (renomeados a partir de Julho de 2007 pela Agusta-Westland) realizando a fiscalização e protecção das pescas, assim como variadas missões de busca e salvamento, efectuando o resgate e salvamento de mais de 630 vidas desde que entrou ao serviço da FAP, no final de 2004. Em 28 Abril de 2013 a Esquadra 751 celebrou os seus 35 anos de história (1978-2013).´ Até Fevereiro de 2014, a Esquadra 751 já tinha executado mais de 51.000 horas de voo (mais de 16.000 horas com a aeronave EH-101 Merlin) e salvando mais de 3.000 vidas desde a sua criação. A introdução do AW-101 permitiu à Esquadra 751 ficar dotada de tecnologia de ponta e também aumentar a sua capacidade de operação. Em 12 de Janeiro de 2015 a Esquadra 751 recebeu o Prémio “Sikorsky Humanitarian Service Award”, equivalente aos "Oscares" dos Helicópteros.Este reconhecimento provém da Helicopter Association International, que concedeu o prémio à Esquadra 751 pelo trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos nas missões de Busca e Salvamento. Esta entidade destaca os resgates de longo alcance, referindo a missão mais longa da história da Esquadra em que foi percorrida a distância de 1.344 km, e os salvamentos no mar e junto à costa. O AW-101 Merlin mantém a pintura de origem em camuflado: castanho (FS 30219) e dois tons de verde (FS 34072 e FS 34079). As superfícies inferiores apresentam-se com uma pintura contínua em cinzento claro (FS 36622). A insígnia da Cruz de Cristo, sobre círculo branco encontra-se em cada um dos lados da fuselagem no seguimento da janela traseira e também na parte exterior da porta de carga. |
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Aeronave: EADS C-295 Persuader Período: 2009 - Unidade: Força Aérea Quantidade: | |
A 17 de Fevereiro de 2006 o Governo português assinou um contrato em regime de Leasing Operational para aquisição de 12 aeronaves EADS C-295, em três versões distintas destinadas a substituir os CASA C-212 Aviocar, mas que conjugassem uma série de valências exigidas em missões de vigilância marítima (VIMAR). Este tipo de missão inclui tipologias tão diversas como fiscalização de actividades ilícitas (imigração ilegal, tráfico de droga), controlo de pescas e monitorização de poluição. Das 12 aeronaves adquiridas, sete seriam na versão base PG01, adaptáveis a missões de Busca e Salvamento (SAR), Transporte VIP, Evacuações Médicas (MEDEVAC) e Carga Aérea Geral, entre outras, três na versão PG02 com capacidade acrescida para realizar missões de Vigilância e duas na versão PG03 com capacidade para executar missões de fotografia aérea (RFOT). Por outras palavras, do total das 12 aeronaves, todas com capacidade SAR (Search And Rescue) e TA (Transporte Aéreo), 7 são da versão de Transporte Táctico (Versão C-295M PG01) e as restantes 5 estariam vocacionados para missões de Vigilância Marítima (C-295MPA Persuader PG02), sendo que deste grupo, 2 estarão equipadas com o Sistema de Reconhecimento Fotográfico (C-295MPA Persuader PG03). O primeiro voo em território nacional e a apresentação em solo português realizou-se por ocasião das comemorações do 56º aniversário da Força Aérea, na Base Aérea nº 4 (BA4), Lajes, Açores, em Julho de 2008. No entanto a entrega das primeiras duas aeronaves à Esquadra 502 ocorreria, apenas a 26 de Fevereiro de 2009, na Base Aérea nº 6 (BA6), Montijo, para onde, na mesma data, foi transferida a Esquadra 502 Elefantes à qual ficarão adstritas as 12 aeronaves, para missões de Transporte Aéreo, Transporte Aéreo-táctico, Apoio Logístico, Vigilância Marítima, Busca e Salvamento, Evacuações Aero-médicas, Lançamento de Tropas Aerotransportadas, lançamento de carga aérea e Transporte de Altas Entidades. Função das missões atribuídas à esquadra 502, algumas aeronaves encontram-se destacadas para vários pontos do território nacional nomeadamente na Base Aérea nº 4 (BA4) Lajes- Açores (2 aeronaves), e no Aeródromo de Manobra nº3 (AM3), Porto Santo, Madeira. Em 19 de Abril de 2011, na BA6, foi declarado o início da capacidade operacional do C-295M VIMAR (versão Vigilância Marítima ). Em 5 de Dezembro de 2012, a menos de quatro anos de operações, o EADS C-295M comemorou as 10.000 horas de voo, comprovando o acerto da decisão da aquisição da aeronave, que se transformou num dos programas com maior sucesso da Força Aérea Portuguesa. |
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Período: 2008 - Unidade: Força Aérea Quantidade: | |||
| Os ANTEX-M são protótipos de Aeronaves Não Tripuladas Experimentais para uso Militar, desenvolvidos em parceria com a Academia da Força Aérea, o IST (Instituto Superior Técnico e a FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). Até agora foram desenvolvidos três protótipos no âmbito deste programa com o objectivo de demonstrar as principais tecnologias utilizadas neste tipo de aeronaves. Algumas dessas tecnologias são: - Sistemas de controle para UAVs; - Sistemas inteligentes de diagnostico em aeronaves; - Sistema de navegação GNSS com base em sinais do Galileo para UAVs; - Iniciativa mista para controle de veículos da equipe autónomas; Tem-se também como objectivo demonstrar que este tipo de aeronaves é capaz de executar determinados tipos de missão nomeadamente: - Vigilância costeira; - Controle de poluição do mar; - Fotografias aérea; - Perímetros vigilância; - Seguimento de alvos móveis; Em agosto de 2012 no âmbito do projeto PITVANT, a Academia da Força Aérea (AFA) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) concentraram, o esforço das suas atividades no sentido de converter uma das plataformas Antex de 150 kg de peso máximo à descolagem (X03), em veículo aéreo não-tripulado (UAV).
FAP, novembro de 2012 |
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