Atlas Cheetah

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Desenvolvido e fabricado na África do Sul, pela empresa Atlas, o Chetaah é uma versão do Mirage III construída na África do Sul mas com a colaboração ativa de Israel. O  Chetaah, mostra claramente a influência que tiveram os israelitas, com a adaptação ao avião sul africano dos conceitos que tinham sido aplicados no desenvolvimento dos caças Kfir-C2, eles mesmos, desenvolvimentos dos Mirage III.
O desenvolvimento do Cheetah foi levado a cabo pela então Atlas, que mais tarde passou a fazer parte do consórcio de empresas de defesa conhecido como DENEL.
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Ano
1986
Pais de Origem
África do Sul
Função
Caça polivalente
Variante
Cheetah C
Tripulação
1
Motor
1 x turboreator Atar SNECMA 9K50C-11
Peso (Kg)
Vazio
6600
Máximo
13700

Dimensões (m)
Comprimento
15,55
Envergadura
8,22
Altura
4,5

Performance (Km)
Velocidade Máxima
2338 (Mach 2.20)
Teto Máximo
17000
Raio de ação
1300
Armamento
2 x canhões DEFA 552A de 30mm com 125 tiros por arma
Foguetes:
4× Pods de foguetes Matra de 18  SNEB de 68mm, ou
2× Tanques de queda  Matra JL-100  (de 250 litros cada ) com pods de foguetes de 19 SNEB de 68 mm
Missiles:
 2× AAMs  Python 3 , ou V4 R-Darter (BVR), ou  U-Darter, ou V3C Darter  ou  Matra R530
Bombas:
Até 4,400 kg distribuídas por 5 suportes externos incluindo, bombas de 250Kg, orientadas por laser (LGB), ou por GPS, entre outras guiadas ou não.
Outros:
Tanques de queda, e diversos pods de reconhecimento.

Países operadores
Africa do Sul,  Equador
Fontes
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GALERIA
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Atlas Cheetah E
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Atlas Cheetah C,SAAF
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Atlas Cheetah D, SAAF
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Atlas Cheetah D, SAAF
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Atlas Cheetah C,SAAF
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Atlas Cheetah C, SAAF
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HISTÓRIA
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Em novembro de 1977 a África do Sul sofreu um embargo à compra de armas imposto ao regime Apartheid pela ONU (Resolução 418 do Conselho de Segurança das Nações Unidas). Com a escalada do conflito com Angola, apoiada pelos russos e cubanos, era necessário desenvolver localmente seus próprios equipamentos militares.

No início da década de 1980, as aeronaves disponíveis na Força Aérea Sul-africana eram os Mirage III e os Mirage F1. Perante a impossibilidade, devido ao embargo de adquirir novas aeronaves, a África do Sul iniciou um programa doméstico de atualização de seus vetores, escolhendo a plataforma do Mirage III, mais antigo, e aproveitando a experiência adquirida pelos israelitas no projetos similares, do IAI Nesher e do IAI Kfir (pelo menos cinco caças IAI Nesher poderão ter sido adquiridos à Força Aérea Israelita para os ensaios da nova aeronave e, mais tarde absorvidos pela frota existente).

De forma que o resultado final fosse equivalente ao de uma aeronave nova, estimava-se que aproximadamente 50% da aeronave original iria ser substituída.
Atlas Cheetah C, SAAF, sobre o USS Forrest Sherman

Ao contrário do IAI Kfir, Israelita, a nova aeronave iria manter o mesmo motor, mas numa versão atualizada do Snecma Atar 9C dos Mirage III, e do Snecma Atar 9C 9K-50 dos Mirage F1. O motor seria o turbojato de pós-combustão Snecma Atar 9K50C-11. Esta decisão evitaria as alterações na fuselagem e o deslocamento do centro de gravidade da aeronave ocorridas no IAI Kfir.

O trabalho foi atribuido a Atlas Aviation (Atlas Aircraft Corporation atualmente parte da Denel Aviation), a partir de 1984, e que utilizou conhecimentos, em parte, adquirida através do recrutamento de técnicos israelitas ligados ao projeto entretanto cancelado do caça IAI Lavi.

A atualização consistiu numa remodelação/substituição completa de cerca de 50% da estrutura do avião, na instalação, de "canards" fixas logo atrás das entradas de ar do motor, de dois novos suportes de carga (pylon) na raiz das asas, de uma sonda de reabastecimento aéreo, de novos assentos ejetáveis Martin Baker ​​MK10 , e de um motor atualizado mais potente SNECMA Atar 9K50C-11 (atualizado na África do Sul). A asa principal recebeu uma nova longarina, e um bordo de ataque redesenhado (extensões em dogtooth), as superfícies de controlo (elevons) foram modernizadas passando a ser controladas por um duplo sistema computorizado de controle de voo, no nariz foram colocados “strakes” para melhorar o desempenho num elevado ângulo de ataque. As melhorias aerodinâmicas só per si melhoraram o angulo de viragem da aeronave, reduziram a velocidade mínima e aumentaram a carga máxima possível na descolagem.
Atlas Cheetah C, SAAF

A aeronave foi equipada com aviónicos avançados, um radar de Pulso-Doppler Elta EL-2001 (EUM-2032) de multi-modo capaz de adquir alvos ar-ar e ar-terra (de fabrico esrealita), e equipamentos de guerra eletrónica (EW) que incluíam sensores de alerta de misseis e de radar, colocados no nariz alongado. A instrumentação no cockpit era sofisticada e incluía a integração no capacete (montado na Africa do Sul) de um head-up display (HUD).Os sistemas de auto-defesa incluíam contramedidas eletrónicas, e lançadores de chaff/flare acionados automaticamente. Os reais equipamentos da aeronave a as suas características permanecem classificados.

A nova aeronave recebeu a designação de Cheetah. 

A arma ar-ar primária do Cheetah é o míssil guiado por infravermelhos ("heat seeking") Kentron V3C Darder e V4R-Darter desenvolvidos a partir do V3B Kukri, e que pode adquirir alvos a partir do HUD do capacete do piloto. O dois canhões de 30 mm DEFA do Mirage III, são mantidos.

O Cheetah C é capaz de lançar munições precisão guiadas (PGM), desde bombas guiadas por laser (LGB), armas guiadas por GPS, MUPSOW (Multi-Purpose, Stand-Off Weapon) e TORGOS. 

A sonda de reabastecimento aéreo (não disponível ni Mirage III), aumentou largamente a versatilidade do Cheetah na SAAF (South African Air Force), que converteria antigos Boeing 707 em aeronaves de reabastecimento.

Atlas Cheetah C, da FA do Equador
A primeira série, o Cheetah E, entrou a serviço em 1986 e era na prática um Mirage III dos que a África do Sul tinha ao serviço, equipado com sistemas mais modernos. O monolugar Cheetah E foi desenvolvido como um caça interino, até a versão final do Cheetah ficar operacional. Era equipado com um conjunto de aviónicos e de radar relativamente simples e manteve como motor o Atar 9C-3. Foram produzidos 16 Cheetah E, que permaneceram pouco tempo ao serviço (até 1992), sendo substituídos pelas versões finais da aeronave os Cheetah C (versão caça monolugar) e D (versão bilugar de instrução mas com capacidade operacional de combate). O Cheetah seria o único avião de caça ao serviço da SAAF até ser substituído pelo Saab JAS 39 Gripen a partir de 2008. Foram produzidos um total de 38 Cheetah da versão C e 16 da D.

Em setembro de 2009, 12 Cheetah C da SAAF foram adquiridos pela Força Aérea Equatoriana (FAE) depois de atualizados com novos aviónicos e sistemas de radar equivalentes aos IAI Kfir Israelitas.

EM PORTUGAL
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DESENHOS
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FONTES

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