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.  . | O Dassault Étendard IV é o primeiro caça naval de origem francesa projetado e produzido durante a década de 1950 pela Dassault Aviation para uso em porta-aviões da Marinha Francesa. Foram construídos um total de 90 caças que estiveram ao serviço no período de 1962 até 2000. | |||||
.  .  . . | Ano | 1962 | ||||
Pais de Origem | França | |||||
Função | Caça de ataque Naval | |||||
Variante | Etendard IV M | |||||
Tripulação | 1 | |||||
Motor | 1 x turbofan Snecma Atar 8B | |||||
Peso (Kg) | Vazio | 5900 | ||||
Máximo | 10800 | |||||
Dimensões (m) | Comprimento | 14,35 | ||||
Envergadura | 9,60 | |||||
Altura | 3,85 | |||||
Performance (Km) | Velocidade Máxima | 1099 | ||||
Teto Máximo | 15500 | |||||
Raio de ação | 3300 | |||||
Armamento | 2 x canhões DEFA 552 de 30 mm com 150 tiros por arma Carga de combate de 1.360 kg em cinco suportes externos: 2 misseis ar-ar R550 Matra Magics ou 2 misseis AIM-9 Sidewinder 1 bomba nuclear tatica AN-52, ou 2 misseis ar-terra AS.20 ou AS.30 ou 4 bombas de queda livre de 250 kg ou 2 bombas de queda livre de 454Kg ou 2 pods de foguetes Matra LR150 de 18x68mm | |||||
Países operadores | França | |||||
Fontes | ||||||
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GALERIA | ||
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HISTÓRIA |
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| Etendard II (Mystere XXII) |
Após a Guerra da Coréia (1950-1953) a Força Aérea Francesa solicitou um estudo para um novo caça de apoio tático e interceção para operar a baixa altitude, capaz de realizar operações de ataques ao solo e superioridade aérea. A Aviação Naval Francesa, Aéronavale, também desejava uma aeronave similar e que pudesse ser utilizado a partir de porta-aviões.
Havia, por outro lado, o concurso da OTAN para o desenvolvimento de uma aeronave de ligeira de apoio próximo.
Foram encomendados à Dassault dois protótipos, designados Mystère XXII e Mystère XXVI. O primeiro era equipado com dois motores Gabizo e o segundo com único motor Bristol Siddeley Orpheus para ser utilizado no concurso do caça para a OTAN. Por sua iniciativa, Dassault concebeu também outro protótipo, o Mystère XXIV com um motor Snecma Atar 8B-50 sem pós-combutão.
O Mystère XXIV, que mais tarde seria designado Étendard IV, voou pela primeira vez em Mérignac no dia 24 de Julho de 1956. Durante os testes, foram confirmadas as qualidades da aeronave no ataque ao solo, bem como em missões de interceção a baixa altitude, despertando o interesse da Força Aérea e da Marinha francesa.
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| Prototipo Etendard IV, (Mystere XXIV) |
O Etendard poderia ser equipado com uma variedade de equipamentos para desempenhar diversas missões, incluindo ataque ao solo, foto-reconhecimento e interceção. Estava equipado com uma sonda retrátil de reabastecimento aéreo montado nariz. Outro equipamento opcional incluído era um receptor TACAN e um pára-quedas de travagem para operações terrestres. Era armado com dois canhões gémeos DEFA de 30 milímetros montados por baixo das entradas de ar do motor, com 125 tiros cada. Dispunha de quatro suportes sob as asas para 1360 Kg de varias combinações de armamento e munições, como misseis ar-ar AA.20, misseis Sidewinders americanos ou os Matra Magics franceses, misseis ar-superfície Nord AS.30 para ataque ao solo ou anti navio, bombas de queda convencionais ou tanques de combustível suplementares. Recebeu ainda de um radar Dassault Aida, juntamente com um sensor de infravermelhos para guiar munições.
Mas no final de 1957, o Etendard IV foi desqualificado do concurso da OTAN devido ao uso de motores Snecma Atar 101, diferente dos que eram indicados no concurso, que acabaria por ser ganho pelo caça ligeiro italiano Fiat G-91.
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| Prototipo Etendard IV, (Mystere XXIV) |
Também a Força Aérea Francesa apostou na capacidade do caça polivalente Mirage III, em vez do Etendard IV.
Em 1955 o departamento de engenharia da Dassault redesenhou o Mystère XXIV para o transformar num caça naval originando o protótipo Étendard IV M equipado com o motor Snecma Atar 8, um caça de ataque e interceção de baixa e média altitude e desenvolvido para os porta-aviões, Clemenceau e Foch.
O voo inaugural do protótipo Étendard IV M foi realizado no dia 21 de Maio de 1958, em Melun-Villaroche. Durante os testes o avião apresentou bons desempenhos e uma boa capacidade de carga externa. Consequentemente a Aéronavale apresentou uma encomenda para 90 aeronaves dos quais 30 seriam de uma versão de reconhecimento (Étendard IV P).
O protótipo do Étendard IV P, encomendado em setembro de 1959 fez seu primeiro vôo em 19 de novembro de 1960. Sem armas, era equipado com 5 câmaras OMERA, três no nariz, e duas num pod amovível na parte central inferior da fuselagem.
Durante o período de 9 de Dezembro de 1961 a 26 de Maio de 1965 a Aéronavale recebeu 69 Étendard IV M e 21 Étendard IV P.
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| Etendard IV com o possível armamento |
O Etendard IVP foi o único a ser usado em missões de combate: no Líbano em 1983-1984, na ex-Jugoslávia em 1993 e no Kosovo em 1999. Duas vezes por Etendard IVP foi atingido por fogo antiaéreo, mas regressou sempre a base em condições de segurança.
O Étendard IV M permaneceu em serviço na Marinha até Julho de 1991, realizadas num total de 180.000 horas de voo e 25.300 aterragens. O Étendard IV P permaneceu em operação na Aéronavale até 27 de Julho de 2000, num total de 200.000 horas de voo.
DESENHOS |
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PERFIL |
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FONTES |
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